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II SÉRIE-B — NÚMERO 52

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• Atividade formativa: temos idoneidade formativa conferida pela Ordem dos Médicos para internato de

Medicina Interna e de Cirurgia Geral, e de Medicina Geral e Familiar, Internado do Ano Comum.

• Através dum protocolo em 2004, entre esta unidade hospitalar e a Faculdade de Medicina de Badajoz,

os especialistas deste hospital, têm equiparação a assistentes eventuais, para as cadeiras de patologia

médica, patologia cirúrgica e ortopédica, e por isso, os alunos do 4o, 5

o, 6

o anos, podem optar por fazer aqui as

aulas práticas daquelas áreas, o que acontece desde a assinatura do protocolo.

Em suma:

A existência de um hospital com Serviço de Urgência em Elvas tem razões históricas e políticas decorrendo

da sua localização geográfica.

É uma unidade hospitalar cuja área de atração foi posta em causa com o desenho geográfico da ULSNA e

que, historicamente, tem uma articulação natural com o Hospital de Évora e não com o de Portalegre. Apesar

disso mantém consultas organizadas via Telemedicina com 3 concelhos do Distrito de Évora e tem dado

importante resposta clínica para um grande número de situações sem necessidade de aumento de recursos e

rentabilizando os existentes.

Se impedida de atender a população que necessita dos seus cuidados, em nome de uma distribuição

geográfica que não respeita as necessidades das populações, torna-se demasiado cara e disfuncional, o que

supõe a sua morte anunciada.

A redução da oferta de valências à população, em situação de urgência, aumentará:

• Os custos com o transporte de doentes;

• O custo da utilização de outras unidades hospitalares, algumas já sem capacidade real para

corresponder com o mínimo de humanização à atual procura (vide HDJMG);

• Os custos com o recurso a atos médicos em Espanha, eventualmente os mais caros.

A utilização do HSLE como extensão do HDJMG não resolve os problemas daquela unidade hospitalar e

aumenta os custos sociais e financeiros.

A eventual abertura da Unidade de Cuidados Intermédios do HSLE já construída e equipada poderia

aumentar exponencialmente a rentabilidade clínica do HSLE reduzindo a necessidade de transferência de

doentes críticos e a escassez de recursos de cuidados intensivos, atualmente a ser utilizados para situações

menos graves.

A população nunca perceberá que, à luz das atuais normas europeias possam escolher ser tratados noutro

país pertencente à União Europeia, e não possam decidir recorrer a outro hospital no seu próprio país detentor

dos recursos necessários (o HSLE).

Os principais fatores que impedem o HSLE de cumprir a sua missão natural e de rentabilizar os seus

recursos, eventualmente com protocolos de articulação, não só com o HDJMG mas também com o HESE, são

a atual dependência do HDJMG (que tem as suas próprias disfunções) e estar amarrado a classificação

estanque como SUB (Serviço de Urgência Básica), sendo excecionado por despachos ministeriais (efémeros

no tempo) e não por atribuição de classificação condizente com a sua real missão.

Por tudo isto,

Os abaixo-assinados pedem aos órgãos de soberania e em particular a Sua Excelência a Sr.ª Presidente

da Assembleia da República que:

1 — O Serviço de Urgência do Hospital de Santa Luzia de Elvas seja reclassificado de Urgência Básica

para Urgência Médico-Cirúrgica;

2 — Os doentes dos concelhos limítrofes do concelho de Elvas (Alandroal, Borba, Campo Maior,

Estremoz, Monforte e Vila Viçosa), e outros, incluindo, portanto, também concelhos do distrito de Évora,

tenham a liberdade de poder escolher fazer as suas consultas, realizar os seus exames complementares de