O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

5 DE JULHO DE 2014

5

Aludiu a inúmeros «(…) impactes sociais, ambientais e económicos» em torno de «(…) valores

patrimoniais, ecológicos e paisagísticos».

Usou igualmente da palavra Carla Graça, dirigente da QUERCUS – Associação Nacional de Conservação

da Natureza, que fez notar o «(…) aproveitamento residual das novas barragens em termos de combate às

alterações climáticas».

Da parte dos Grupos Parlamentares, usou da palavra a Deputada Helena Pinto, que aludiu aos debates

parlamentares sobre a matéria objeto da Petição havidos na anterior Legislatura (XI), nos quais «(…) o Bloco

de Esquerda sempre se bateu pela Linha do Tua».

A Deputada comprometeu-se a acompanhar «(…) a Petição com iniciativas adequadas», tendo solicitado

mais informações sobre o custo da suspensão da construção do aproveitamento, sobre as implicações da

Portaria n.º 251/2012, de 20 de agosto, e, ainda, que a Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e

Poder Local, e os Deputados que a integram, pudessem ser informados do ponto de situação da tramitação da

Petição que, nos mesmos termos, dirigiram ao Parlamento Europeu e à UNESCO.

O Deputado Luís Leite Ramos fez vincar a existência de duas questões diversas, a que se prende com o

Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico e a atinente ao Aproveitamento

Hidroelétrico de Foz Tua, ambas a exigirem «(…) alguma reflexão e reponderação».

Em concreto, o parlamentar referiu-se à revogação da Portaria n.º 251/2012, de 20 de agosto, exigida pelos

peticionantes, com a nota de que, a suceder, «(…) a sua revogação teria de ser feita no âmbito do desenho de

uma nova política» energética. O Deputado concluiu a sua intervenção com alusões ao custo de suspensão da

construção da obra.

De seguida, tomou a palavra o Deputado Altino Bessa, que se referiu, genericamente, ao Programa

Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico, tendo deixado a nota de que «(…) algumas das

barragens não irão ser construídas».

A Deputada Heloísa Apolónia iniciou a sua intervenção criticando a «(…) irredutibilidade do atual Governo,

com a desculpa de que “já apanhámos a obra assim”», tendo solicitado alguns esclarecimentos quanto a uma

possível indemnização à EDP «(…) de 800 milhões de euros» em caso de suspensão da construção do

equipamento, e, bem assim, quanto «(…) às consequências do não cumprimento das medidas previstas» no

momento de adjudicação da obra àquela entidade.

A parlamentar concluiu a sua intervenção questionando os peticionantes sobre os contactos que

mantiveram com o atual Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, terminando com a

menção de que «(…) esta é uma bandeira d’Os Verdes».

Finalizando as intervenções dos Grupos Parlamentares, usou da palavra a Deputada Relatora, que não

deixou de criticar «(…) alguma arrogância na apresentação» feita pelos peticionantes, e dando nota do

encaminhamento que será dado à Petição junto da Comissão de Economia e Obras Públicas, Comissão que,

no momento oportuno, deveria ter sido considerada competente para a Petição correr os seus trâmites.

A Deputada Relatora terminou a sua intervenção recordando os constantes recuos do atual Governo em

todo o processo de execução do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico e, em

particular, do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua.

Em resposta às questões suscitadas pelos parlamentares, o primeiro-subscritor, João Joanaz de Melo,

referiu que «(…) as certezas são sempre certezas, até prova em contrário».

Entendeu transmitir que «(…) o primeiro contacto com a tutela, em seis anos, foi na passada sexta-feira [4

de outubro de 2013], com o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia».

No respeitante à revogação da Portaria n.º 251/2012, de 20 de agosto, considerou que os subsídios que ali

estão previstos são «(…) subsídios perversos».

Informou ainda que têm mantido troca de correspondência com a UNESCO sobre todo o processo, e a

ideia que transparece é a de que, na UNESCO, «(…) fazem de conta de que isto é um país das maravilha»,

por, em seu entender, «(…) preferirem não afrontar o Estado Português».

Sugeriu à Comissão, e aos Deputados presentes na audição, que fosse promovida uma acareação entre os

serviços da Direção Geral da Energia, o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e a

Plataforma Salvar o Tua.

Páginas Relacionadas
Página 0002:
II SÉRIE-B — NÚMERO 55 2 PETIÇÃO N.º 274/XII (2.ª) (APR
Pág.Página 2
Página 0003:
5 DE JULHO DE 2014 3 1600 euros por português». Segundo os peticionantes, com «(…)
Pág.Página 3
Página 0004:
II SÉRIE-B — NÚMERO 55 4 Pese embora a Comissão de Ambiente, Ordename
Pág.Página 4
Página 0006:
II SÉRIE-B — NÚMERO 55 6 Graciela Nunes, da Plataforma Salvar o Tua,
Pág.Página 6
Página 0007:
5 DE JULHO DE 2014 7 válidos e aceites pela Comissão Europeia na sequência da troca
Pág.Página 7
Página 0008:
II SÉRIE-B — NÚMERO 55 8 Secretário de Estado do Ambiente, datado de
Pág.Página 8
Página 0009:
5 DE JULHO DE 2014 9 Desde logo, «(…) cópia da providência cautelar que se encontra
Pág.Página 9
Página 0010:
II SÉRIE-B — NÚMERO 55 10 Acresce que, segundo o ex-Coordenador do Pr
Pág.Página 10
Página 0011:
5 DE JULHO DE 2014 11 milhões de euros para sete aproveitamentos, «(…) valor que nã
Pág.Página 11
Página 0012:
II SÉRIE-B — NÚMERO 55 12 No que concerne à crítica feita pelos petic
Pág.Página 12
Página 0013:
5 DE JULHO DE 2014 13 O ex-Coordenador do Programa Nacional de Barragens de Elevado
Pág.Página 13
Página 0014:
II SÉRIE-B — NÚMERO 55 14 Dimensão política que não diminui a dimensã
Pág.Página 14
Página 0015:
5 DE JULHO DE 2014 15 4. De igual forma, deve cópia do presente Relatório ser remet
Pág.Página 15