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O Sr. Augusto Cid (Representante dos Familiares de Jorge Manuel

Moutinho Albuquerque): — A saída de emergência.

O Sr. José Ribeiro e Castro (CDS-PP): — Mas é só o trinco da porta

de emergência que falta.

O Sr. Augusto Cid (Representante dos Familiares de Jorge Manuel

Moutinho Albuquerque): — Está mal traduzido. Na língua original, os

americanos estranham a não existência da porta; no português, a porta não

existe, o que se diz é que o trinco desapareceu.

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Não, Sr.

Augusto Cid, creio que… Não sei que conclusões possa tirar daquilo que me

relata, da ausência da tal porta de emergência. É especulativo! É especulativo

demais! Até porque, logo no início do trabalho da Comissão Multidisciplinar

de Peritos, uma das primeiras diligências que tomámos foi a de limpar todo

o hangar onde estavam as peças, e colocar os restos do avião em cima de

oleados, pois as peças até lama tinham, porque, como o telhado estava cheio

de buracos, chovia ali. Colocámos as peças remanescentes na posição

aproximada àquela que teriam num avião intacto. E o que pudemos verificar

é que faltavam grandes partes da fuselagem do avião, inúmeras peças, que

tinham sido consumidas ou que teriam desaparecido por outras causas. O

certo é que não estavam lá!

Diz-me que a porta de emergência não estava lá. Bom, tenho de aceitar

esse facto! Agora, porquê? Não sei dizer.

Do mesmo modo, haverá peças que se pode estranhar que tenham

desaparecido… Também nos causou estranheza, devo dizer, mas ainda bem

que isso aconteceu, o facto de ter havido um caixote que, durante 21 anos,

1 DE JULHO DE 2015______________________________________________________________________________________________________________

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