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40%, entra em inconsciência e, como continua a respirar, a morte sobrevém

com uma percentagem ligeiramente maior.

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Ligeiramente maior.

Faço-lhe uma outra pergunta. Um esquentador, cujo monóxido de

carbono, que é medido, tem 110 partes por milhão — acho que é a unidade

de medida do monóxido de carbono — …

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Sim, sim.

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — … o que, segundo todos os

gráficos, nem sequer dá dores de cabeça. Como é que é possível que alguém,

estando exposto a esse esquentador, que tem essa tiragem de monóxido de

carbono, possa morrer?

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Pode. Se o

tempo de exposição for suficiente, efetivamente, a carboxiemoglobina vai-

se formando. O que há de traiçoeiro na carboxiemoglobina é que quem for

exposto a ela não é asfixiado, morre envenenado, porque o monóxido de

carbono combina-se com a carboxiemoglobina e forma um composto que é

altamente irreversível. Se a quantidade de monóxido de carbono que inalou

não for muita e se for socorrido e metido numa câmara hiperbárica, com uma

atmosfera rica em oxigénio, consegue reverter essa reação. Se não for assim,

como a carboxiemoglobina é um composto praticamente irreversível,

envenena, paralisa o sistema nervoso central e a pessoa deixa de respirar.

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Qual é percentagem necessária

para uma pessoa normal morrer?

II SÉRIE-B — NÚMERO 56______________________________________________________________________________________________________________

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