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A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Está bem. É, portanto, uma espécie

de reação incontrolada.

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Exato! E repare

numa outra coisa: a sequência da retirada dos corpos de dentro do avião

revelou uma surpresa. O corpo do copiloto Afonso teria sido dos últimos a

ser removido quando… Suponha que o avião caiu de focinho no chão, então,

os últimos corpos a serem removidos serão os do piloto e do copiloto. O dele

terá sido removido depois dos corpos dos passageiros. O que quer dizer isto?

O Sr. José Ribeiro e Castro (CDS-PP): — Foi ao contrário! O avião

caiu de cauda.

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Ah, caiu de

cauda?

O Sr. José Ribeiro e Castro (CDS-PP): — Portanto, ele estava

debaixo dos outros corpos…

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Estava debaixo

dos outros corpos… No meu entender, o que é que isso significa? Significa

que, quando se gerou aquela fumarada toda dentro da cabine, o copiloto ter-

se-á deslocado para a cauda do avião com a ideia de abrir a porta e criar uma

corrente de ar que dissipasse aquela fumarada toda. Não conseguiu porque o

monóxido de carbono apanhou-o e faleceu. Naquele momento, o avião caiu,

de cauda, e, portanto, ele foi dos primeiros a formar a pilha de corpos.

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Sim.

1 DE JULHO DE 2015______________________________________________________________________________________________________________

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