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recolheu e, depois, documentado graficamente numa planta da DGAC

(Direcção-Geral de Aeronáutica Civil), isto em contraste com os relatos

verbais, e confirmado pelo Professor Brederode e Mário Nina na sua

interpretação.

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Exatamente.

O Sr. José Ribeiro e Castro (CDS-PP): — Portanto, este dito «efeito

chaminé» é desmentido pela forma como o rasto foi encontrado, também

pela quase ausência de vento que havia nessa noite, que seria de 4 ou 5 nós,

salvo erro, ou seja de 8 km/h, e pelos registos que existem do levantamento.

Portanto, é esse efeito chaminé que «bailou» de facto no espírito da

Judiciária, da DGAC.

O que está na origem do rasto é, de facto, o que o Sr. Professor hoje

aqui designou por efeito spray.

O Sr. Prof. Eng.º Henrique Botelho de Miranda: — Exato!

O Sr. José Ribeiro e Castro (CDS-PP): — Mas, nesse caso, o avião

tinha de ter um incêndio a bordo, tinha de ter um buraco por onde ia

expelindo os fragmentos que estavam queimados e que foram sendo

depositados ao longo do seu percurso de queda, desde o ponto em que se

produziu a deflagração até perto do local do embate final.

O Sr. Presidente (Pedro Lynce): — Tem a palavra o Sr. Prof. Dr.

Eng.º José Cavalheiro.

1 DE JULHO DE 2015______________________________________________________________________________________________________________

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