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negócios que lhe foi apresentado, onde está exatamente esse retorno que todos esperamos

que o investimento que foi feito em nome dos portugueses tenha na Caixa Geral de Depósitos.

E não havia duas opções neste sentido da dimensão da capitalização, porque manter

a Caixa subcapitalizada era garantir que, num prazo de tempo muito curto, ela iria necessitar

de mais capital, porque os critérios de supervisão e de regulação vão começar a ficar mais

apertados com o tempo. Já se sabe que isso vai acontecer e era preciso prever e antecipar

esses momentos e era preciso dar à Administração da Caixa as condições para gerir a Caixa

para obter aqueles retornos».

Na qualidade de Governador do Banco de Portugal, o Dr. Carlos Costa fez constar à

CPIAGNDAD o transcrito:

«O plano estratégico e de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, que foi acordado

entre o Estado português e a Comissão Europeia, não está coberto pelo regime das ajudas de

Estado, não tendo, por conseguinte, exigido a emissão de um parecer do Banco de Portugal,

como aconteceu nos demais casos em que houve ajudas de Estado.

O Banco de Portugal foi sendo informado sobre o plano em causa em algumas reuniões

presenciais com o Dr. António Domingues, conforme lista já remetida a esta Comissão e através

da troca de informações no âmbito do Mecanismo Único de Supervisão».

(…)

«O que nos foi comunicado é que estavam a elaborar um plano de recapitalização ou,

melhor, para ser mais claro, um plano estratégico e de recapitalização e que o Estado iria

negociar com a DG Concorrência, o que é natural porque era com a DG Concorrência que essa

negociação tinha de ter lugar.

Enquanto manteve contactos com o Mecanismo Único de Supervisão e, a partir de

determinado momento, quando nos deu conhecimento do próprio plano, passou também a

dialogar com a equipa do Banco de Portugal que faz parte da equipa conjunta de supervisão.

13 DE NOVEMBRO DE 2017_____________________________________________________________________________________________________

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