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7 DE JUNHO DE 2024

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uma experiência subjetivamente amorosa com o que seria uma experiência do conhecimento místico oriental,

recorrendo, ainda, neste contexto, à expressão aforística.

Usou os pseudónimos Luís Fernando e António Claro.

Dirigiu várias coleções e revistas de poesia, designadamente os Cadernos do Meio Dia, com António

Ramos Rosa, integrando o movimento «Poesia 61, que trouxe uma renovação na poesia portuguesa com

novas exigências sintáticas e lexicais, com Canto Adolescente.

Ganhou vários prémios literários, incluindo o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de

Escritores, e tem obras incluídas em mais de 100 antologias, publicadas em diversos países, encontrando-se

traduzido para o galego, castelhano, catalão, italiano, francês, inglês, alemão, flamengo, holandês, sueco,

polaco, grego, romeno, búlgaro, húngaro, ídiche, entre outras línguas.

Foi presidente da Association Européenne pour la Promotion de la Poésie, de Lovaina, e presidente do

PEN Clube Português, tendo sido agraciado, em 2008, com o grau de comendador da Ordem do Infante D.

Henrique pelo Presidente da República.

Seria, ainda, distinguido com o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, o

Prémio Versilia, de Viareggio, para a Melhor Obra Completa Estrangeira, e o Prémio de Poesia do PEN Clube,

bem como homenageado, em Loulé, em 2016, pela Fundação Manuel Viegas Guerreiro, no âmbito do festival

literário FLIQ.

A sua obra, e o seu papel ativo na divulgação da poesia, deixam um legado inestimável na cultura

portuguesa e mundial.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu sentido e profundo pesar

pelo falecimento de Casimiro de Brito e transmite as mais profundas condolências à sua família, amigos e

admiradores saudando a sua obra como poeta, ficcionista e ensaísta, sempre pautada por preocupações de

ordem política e social.

Assembleia da República, 4 de junho de 2024.

(Substituição do texto inicial a pedido do autor)

Faleceu no passado dia 16 de maio, em Braga, onde residia desde 2020, aos 86 anos, o poeta, romancista,

contista, ficcionista e ensaísta, Casimiro de Brito.

Nascido em Loulé, a 14 de janeiro de 1938, passou a infância no Algarve onde estudou na Escola Industrial

e Comercial de Faro, frequentou o Westfield Collge, em Londres e viveu algum tempo na Alemanha, nos anos

60, antes de se fixar em Lisboa, em 1971.

Casimiro de Brito publicou mais de meia centena de títulos, de poesia, ficção e crítica literária,

notabilizando-se, no entanto, pela sua extensa obra poética, presente nas principais antologias de poesia

portuguesa, traduzida em várias línguas e premiada em Portugal e no estrangeiro, marcada pelo equilíbrio de

uma experiência subjetivamente amorosa com o que seria uma experiência do conhecimento místico oriental,

recorrendo, ainda, neste contexto, à expressão aforística.

Dirigiu várias coleções e revistas de poesia, designadamente os Cadernos do Meio Dia, com António

Ramos Rosa, integrando o movimento Poesia 61, com Canto Adolescente.

Ganhou vários prémios literários, incluindo o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de

Escritores, e tem obras incluídas em mais de cem antologias, publicadas em diversos países, encontrando-se

traduzido para o galego, castelhano, catalão, italiano, francês, inglês, alemão, flamengo, holandês, sueco,

polaco, grego, romeno, búlgaro, húngaro ou ídiche.

Foi presidente da Association Européenne pour la Promotion de la Poésie, de Lovaina e presidente do PEN

Clube Português, tendo sido agraciado, em 2008, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D.

Henrique pelo Presidente da República.

Seria, ainda, distinguido com o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, o

Prémio Versilia, de Viareggio, para a Melhor Obra Completa Estrangeira, e o Prémio de Poesia do PEN Clube,

bem como homenageado, em Loulé, em 2016, pela Fundação Manuel Viegas Guerreiro, no âmbito do festival