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II SÉRIE-B — NÚMERO 16

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O Almirante Nuno Gonçalo Vieira Matias foi um dos mais notáveis líderes e militares contemporâneos, com

uma carreira brilhante ao serviço da Marinha. Foi comandante do NRP João Belo, exercido funções como Chefe

de Divisão do Estado-Maior da Armada e, ainda, docente do Instituto Superior Naval de Guerra.

Para além destas funções, o Almirante Vieira Matias exerceu ainda os cargos de Superintendente dos

Serviços do Material, Comandante Naval e Comandante-em-Chefe da Área Ibero-Atlântica da Organização do

Tratado do Atlântico Norte, terminando a carreira na Marinha, no cargo máximo de Chefe do Estado-Maior da

Armada.

O Almirante Vieira Matias aliou a uma carreira de enorme relevo no domínio militar ao serviço de Portugal,

muito contribuindo para o desenvolvimento operacional da Marinha, um percurso académico de grande relevo,

tendo-se tornado num académico e investigador dos mares e das suas potencialidades.

De relevar que o Almirante Vieira Matias, pelas suas qualidades pessoais, profissionais e académicas, foi

várias vezes agraciado pelo Estado português, destacando-se as condecorações com a Grã-Cruz da Ordem

Militar de Cristo e mais recentemente com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, atribuída em janeiro

deste ano.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, expressa o seu pesar pelo falecimento do

Almirante Vieira Matias e endereça as mais sentidas condolências à sua família, aos seus amigos e às Forças

Armadas.

Palácio de São Bento, 20 de junho de 2024.

Os Deputados do PSD: Hugo Soares — Silvério Regalado — Bruno Vitorino — Carlos Reis — Liliana Reis

— Dinis Faísca — Martim Syder — Pedro Roque — Bruno Ventura — Gonçalo Lage — Luís Newton — Miguel

Guimarães — Olga Freire — Pedro Alves.

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PROJETO DE VOTO N.º 154/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO PELO 1.º CENTENÁRIO DA BIAL

Fundada em 1924 por Álvaro Portela, a BIAL comemora este ano o seu primeiro centenário, sendo

atualmente a maior empresa farmacêutica portuguesa e um consabido caso de sucesso no contexto da indústria

nacional e mesmo internacional de vanguarda.

Os medicamentos que a BIAL produz, comercializa e exporta, principalmente nas áreas terapêuticas das

doenças respiratórias, da diabetes e dos sistemas nervoso central e cardiovascular – alguns desses fármacos

até de investigação própria –, contribuem, decisivamente, para a melhoria das condições de saúde, o bem-estar

e a qualidade de vida de milhões de doentes em todo o mundo.

Nascida há cem anos na cidade do Porto, a BIAL passou de pequena farmacêutica familiar – natureza que

ainda hoje afortunadamente mantém – para importante e moderna empresa que congrega mais de mil

colaboradores, dos quais, em 2022, 55 % eram mulheres e 82 % dispunham de habilitações literárias ao nível

do doutoramento (10 %), do mestrado (53 %) e da licenciatura (19 %), o que mostra bem a capacidade desse

projeto empresarial na atração de talento.

Com um volume de negócios de centenas de milhões de euros e exportando fármacos para cinco dezenas

de países espalhados pelos cinco continentes, a BIAL dedica cerca de 20 % da sua faturação a atividades de

investigação e desenvolvimento (I&D), investindo assim, fortemente, na descoberta e desenvolvimento de

medicamentos inovadores.

Mas, para além disso, a BIAL desenvolve igualmente uma importante obra social e humanitária,

especialmente através da Fundação BIAL – entidade de utilidade pública criada em 1994 e que promove prémios

e concursos reconhecidos internacionalmente –, e da concessão de donativos relevantes a iniciativas da

sociedade civil que se enquadram na sua política de mecenato, designadamente nas áreas da saúde, educação