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II SÉRIE-C — NÚMERO 12

Através do quadro 4 observamos a distribuição da divida amortizável interna emitida em 1989, por categorias de subscritores, e a sua evolução nos últimos três anos. É, contudo, de salientar que esta análise se baseia nos resultados fornecidos pelas entidades que subscrevem a dívida junto da Junta do Crédito Público logo que ela é emitida, existindo uma lacuna no acompanhamento dos movimentos de transacção dos nossos títulos realizados posteriormente por aquelas entidades. No período em análise a Junta do Crédito Público privilegiou ainda mais, e por razões de natureza operativa, as instituições financeiras como interlocutoras directas na colocação dos seus empréstimos.

A dívida amortizável interna foi colocada na sua maior parte junto das instituições de crédito, não tendo a posição percentual desta categoria de subscritores variado substancialmente face ao ano transacto; houve, contudo, uma certa diminuição em valor absoluto.

O Banco de Portugal não subscreveu quaisquer montantes em 1989, continuando a verificar--se a redução dos títulos da dívida pública na sua posse.

As companhias de seguros, embora com um ligeiro aumento, continuaram a ter pouca expressão na subscrição global.

Quanto aos particulares, houve uma ligeira diminuição na sua participação, que passou de 11,2% para 10,5%, o que estará associado à referida colocação preferencial através das instituições financeiras.

DÍVIDA PÚBLICA EM 1987

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Uma alteração significativa foi a observada pela posição das outras instituições, que passou de 1,9% em 1988 para 10,7% neste ano. A esta modificação não é certamente alheia a extraordinária proliferação de instituições financeiras não monetárias (sociedades de factoring, leasing, fundos de investimento, etc), ocorrida em 1989 e que em grande parte estão associadas a entidades bancárias.

DÍVIDA PÚBLICA EM 1988

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De acordo com os elementos do Banco de Portugal relativos à evolução da dívida pública, a repartição agora apresentada poderá ter sofrido alterações decorrentes da política de incentivo k redução do crédito bancário ao sector público administrativo, que motivou os bancos, a partir do 2.° semestre, a transferir para outras instituições e para o público os títulos da dívida pública que detinham nas suas carteiras.

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