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10 DE JANEIRO DE 1998

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Para além destas, houve emissões relativas ao empréstimo Nacionalizações e expropriações, 1977, no total de 4,9 milhões de contos. Em final de 1996 este empréstimo tinha üm plafond aproximado de 68 milhões de contos, disponível para novas emissões.

A dívida externa registou emissões no valor de cerca de 479 000 contos, sendo aproximadamente 382 000 contos de emissão de promissórias junto dos fundos internacionais em que Portugal participa e 97 000 contos de utilização dos empréstimos em marcos contratados com o KFW durante a década de 80.

O montante global de novas emissões foi inferior em cerca de 19 milhões de contos relativamente ao de 1995.

ContirjUOU a dar-Se preferência à Colocação de OT taxa fixa e OT taxa variável, destinadas aos investidores institucionais.

O financiamento por recurso aos particulares teve neste ano uma redução.

Os certificados de aforro sofreram um decréscimo de emissão, comparativamente a 1995, de aproximadamente 4%, tendo sido emitidos 308,5 milhões de contos.

O tesouro familiar teve emissões no valor aproximado de 46 milhões de contos, bastante inferior aos 164,8 milhões de contos de 1995.

O facto de se terem eliminado os prémios de permanência que, nas emissões até 1992, acresciam à taxa de juro tirou atractividade a este produto, que não consegue tornar-se competitivo com os certificados de aforro.

Para além daqueles produtos há ainda a assinalar a emissão de cerca de 4,5 milhões de contos de certificados especiais de dívida pública (CEDP) relativos aos juros da OCA, 1991-1997.

As emissões de OT taxa fixa realizadas ao abrigo do Orçamento do Estado (OE) para 1996 ascenderam a 849,8 milhões de contos.- Salienta-se que aquele valor inclui títulos colocados já em Janeiro de 1997, no período complementar, situação que surge pela primeira vez neste ano. Nesta situação está uma tranche de 26,7 milhões de contos do empréstimo OT 8,5 %, Março de 1999, que teve emissões regulares ao longo de 1996, e outra de 24,5 milhões de contos do empréstimo OT 6,625 %, Fevereiro de 2007, emitido pela primeira vez em Janeiro de 1997.

Com a colocação das OT realizaram-se mais-valias no valor de 25,8 milhões de contos.

No quadro n.° 5 observam-se os comportamentos de oferta, procura, emissões e taxas médias de colocação das séries de OT ao longo de 1996.

Não se inclui neste mapa a série OT 6,625 %, Fevereiro de 2007, por se ter realizado ainda um só leilão e cujo comportamento só se delineará em 1997.

Da mesma maneira, pode observar-se naquele quadro a evolução das séries colocadas de OTRV, tendo-se optado por não incluir a nova série OTRV, 1997-2004, no montante de 12,4 milhões de contos.

quadro n.° 5

Colocação de OT e OTRV em 1996

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

O total de emissões de OTRV feitas ao abrigo do OE para 1996 foi de 511,2 milhões de contos, sensivelmente idêntico às emissões de 1995.

No início de 1996 houve dois leilões de OTRV, 1996-2002, fungíveis com igual empréstimo de 1995. Só em Julho de 1996 surgiu a nova série OTRV, 1996-2003, da qual se realizaram sete leilões.

As mais-vafias realizadas na colocação de OTRV foram de 286 000 contos.

3.2.1 — Comportamento das OT emitidas em 1996, em mercado primário e secundário

Os quadros n.os 6 e 7 e respectivos gráficos mostram a evolução das OT ao longo de 1996, quer em mercado primário quer em mercado secundário.

As emissões ocorreram de forma relativamente regular ao longo do ano, com excepção de Janeiro. As taxas de rendibilidade continuaram a tendência descendente, que se vinha óúineanào desde 1995, em todos os prazos.