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10 DE JANEIRO DE 1998

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O total da venda de acções no processo de privatização de empresas ascendeu a 464,4 milhões de contos, destacando-se os processos da Portugal Telecom (146,4 milhões de contos), BFE (136 milhões de contos) e CIMPOR (115,5 milhões de contos).

Mercado primário

A emissão de valores mobiliários atingiu em 1996 o valor de 3305,1 milhões de contos, com um crescimento quase nulo face ao ano anterior (1,48 %).

Emissões em mercado primário

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

Fonte: Relatório Anual da Bolsa de Valores de Lisboa. 1996.

O segmento obrigacionista continuou a ser o principal animador do mercado primário, tendo aumentado a sua percentagem no total das emissões anuais de 79,7 % para 87,2 %.

As emissões de dívida pública continuaram a ser predominantes, embora tenham reduzido ligeiramente entre 1995 e 1996, por influência da redução das emissões de tesouro familiar e das emissões líquidas de certificados de aforro.

Em termos líquidos houve uma desaceleração no crescimento da dívida interna associada ao esforço de substituição de dívida antiga, como FIP e OCA, alguma dela amortizada antecipadamente.

As empresas nacionais, em particular os bancos, mas também as instituições financeiras não bancárias, apresentaram um aumento no recurso ao mercado de capitais através da emissão de obrigações, em especial obrigações de caixa.

No sector obrigacionista 39,5 % das emissões fizeram-se por recurso a subscrição privada, tendo crescido 16,36% entre 1995 e 1996. O recurso a subscrição pública, embora preponderante, registou um crescimento inferior, de 7,8 %.

São as empresas e as entidades não residentes quem mais recorre à subscrição privada.

Depois do grande crescimento ocorrido entre 1994 e 1995, o segmento accionista sofreu uma redução acentuada em 1996 (— 36 %), tendo a quota das acções no total de novas emissões passado de 20,3 % para 12,8 %.

As emissões por recurso à subscrição privada foram as mais representativas com 84,2 % do

total.

Com excepção das instituições financeiras não monetárias, todos os outros sectores apresentaram ■ variações negativas no valor de novas emissões comparativamente ao ano transacto.

O sector de outras empresas não financeiras continuou a ser o principal emissor de acções (41,6 % do total), embora tenha experimentado um decréscimo ao passar de 324,7 milhões de contos em 1995 para 176 milhões de contos em 1996.