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57 | II Série C - Número: 019 | 21 de Fevereiro de 2011

A análise SWOT do sector permite identificar diversos aspectos críticos:

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS - Base industrial ampla e diversificada; - Domínio dos processos produtivos e experiência acumulada de reengenharia dos processos produtivos; - Grande experiência de actuação nos mercados internacionais; - Instituições de ID&T com competências relevantes para a indústria, e modelos testados de cooperação com o tecido empresarial; - Base ampla de instituições que se dedicam à formação profissional e qualificação dos recursos humanos; - Instituições de ensino superior prestigiadas e relação de proximidade com a indústria; - Acesso a ampla oferta de mão-de-obra jovem e susceptível de qualificação; - Imagem de qualidade nos mercados internacionais devido à origem europeia.
- Individualismo empresarial; - Domínio insuficiente das fases da cadeia de valor a montante e jusante do processo produtivo; - Escassez de quadros empresariais habilitados para desenvolver ID&T; - Utilização deficiente dos instrumentos de protecção de propriedade industrial; - Reconhecimento social reduzido do valor da qualificação dos recursos humanos e renitência na participação; - Qualificações reduzidas da mão-de-obra disponível, a par de ausência de estratégia global de formação e qualificação; - Presença escassa nos circuitos internacionais de referência; - Inexistência de projectos internacionais como alavanca de priomoção do design e moda nacionais.
OPORTUNIDADES AMEAÇAS - Sistemas de incentivos disponíveis; - Apetência dos jovens pela moda e design como factor de atracção de mão-de-obra; - Implementação de normativos no sector motiva a procura empresarial de qualificação; - Segmentos de mercado de valor elevado nos mercados emergentes; - Crescimento do mercado para artigos com maior conteúdo tecnológico; - Reforço do factor Moda por incorporação de tecnologia; - Reengenharia dos processos produtivos reduz a importância da mão-de-obra; - Plataforma europeia do Têxtil e Vestuário e Fórum Manufuture; - Interacção com outros sectores de actividade / pólos de competitividade e tecnologia.
- Maior capacidade de atracção de mão-de-obra jovem e qualificada por outras indústrias; - Preconceito quanto ao futuro do sector; - Envelhecimento da mão-de-obra e progressiva perda do know-how industrial da região; - Instrumentos de protecção industrial insuficientes para proteger as inovações introduzidas pela indústria, face a imitadores de outras localizações geográficas; - Penetração dos países emergentes em segmentos de mercado de maior valor acrescentado; - Deslocalização das indústrias de base para as economias emergentes, reduzindo a densidade do cluster.

A crescente pressão concorrencial no sector tem levado a uma tendência para a externalização das actividades de maior intensidade em trabalho, facilitada pela redução dos custos de transporte e comunicação. Esta externalização pode tomar múltiplas formas, desde a contratação de trabalhadores independentes, em zonas próximas da implantação da unidade até à aquisição ou implantação de subsidiárias em países com custos laborais reduzidos, passando pela subcontratação, em Portugal ou naquele tipo de países, da execução de determinadas tarefas.

A fileira da Moda apresenta, geralmente, um bom conhecimento da organização do sistema de acesso aos incentivos. As Associações sectoriais desempenham aqui um papel relevante, enquanto promotores e dinamizadores de programas de valorização sectorial nas mais diversificadas áreas – inovação, qualificação e internacionalização, entre outros.