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4 | - Número: 015 | 6 de Março de 2010

da 2.ª volta. Contudo, o futuro Presidente terá que aceitar um programa de reformas que inclua medidas impopulares no campo económico.
O ainda Presidente Viktor Yuschenko afirmou que não irá apoiar nenhum dos dois candidatos na 2.ª volta, já que não existem diferenças substanciais entre eles. Arseniy Yatsenyuk (6.9% dos votos) também revelou que não irá apoiar nenhum dos candidatos. Já o líder do Partido Comunista, Petro Symonenko (3.5% dos votos), pediu aos seus eleitores para votarem em Yanukovich.
Viktor Yanukovich disse que não irá trabalhar com a actual chefe do governo e que irá procurar formar uma nova «coligação governamental». Se as negociações para a constituição dessa coligação não tiverem sucesso o novo Presidente irá convocar eleições legislativas antecipadas.
Foram também ouvidos representantes dos dois candidatos, jornalistas e membros de ONG ucranianas e um representante da Comissão Eleitoral Central.
O principal tema em discussão foram as alterações à lei eleitoral. De acordo com o novo articulado, as assembleias de voto deixam de necessitar de um quórum mínimo para funcionar. Esta alteração foi justificada para evitar que um dos candidatos «boicotasse» o processo eleitoral, retirando os seus apoiantes da assembleia de voto.
Teve ainda lugar o briefing regional para as equipas de observadores da região de Kiev onde foram fornecidos os pormenores logísticos para o dia da votação.
No final do dia 5 de Fevereiro os observadores da AP OSCE tiveram oportunidade de assistir, no centro de Kiev, aos últimos comícios dos dois candidatos. Os dois comícios tiveram uma participação popular reduzida.
A observação eleitoral decorreu no dia 7 de Fevereiro, data agendada para a segunda volta das eleições presidenciais ucranianas.
A Missão de Observação da AP OSCE foi liderada pelo Deputado João Soares. Estiveram no terreno 70 parlamentares, a que se juntam cerca de 500 observadores de curto-prazo enviados pelos Estados participantes e as delegações das Assembleias Parlamentares do Conselho da Europa e da NATO e do Parlamento Europeu. O ODIHR teve no terreno uma equipa de 60 observadores de longo-prazo chefiados pela Embaixadora Heidi Tagliavini (Suíça).
Os observadores da AP OSCE foram enviados para seis regiões do país: Kiev, Lviv, Donetsk, Sevastopol, Kharkiv e Odessa.
A equipa de observadores da Assembleia da República ficou na região de Kiev: centro da cidade, município de Darnitsky (uma zona suburbana a 15 km da capital) e município de Borispil (uma região eminentemente rural a 45 km da cidade de Kiev.
Foram visitadas 12 assembleias de voto desde a abertura às 8 horas até ao encerramento às 20 horas.
A observação não detectou nenhum tipo de irregularidade. A votação decorreu de forma ordeira e regular e todo o processo administrativo foi escrupulosamente seguido.
A maioria das secções de voto visitadas tinha uma média de 2000 eleitores inscritos, com excepção das secções de Borispil. A votação móvel apenas abrangeu entre 20 a 25 eleitores em cada uma destas secções de voto. O número de eleitores acrescentados à lista no dia da votação foi bastante reduzido (cerca de 1% do total).
Os membros das assembleias de voto compareceram na totalidade, não se tendo registado nenhum boicote ou ausência. Os observadores dos dois candidatos presentes nas secções visitadas informaram que o processo estava a decorrer sem problemas.
Durante o dia das eleições o Presidente da AP OSCE participou em várias reuniões:

— Com os parlamentares da equipa de coordenação na região de Kiev; — Com a equipa do ODIHR para fazer o balanço do dia eleitoral e negociar — juntamente com a APCE, AP NATO e PE — o comunicado final sobre as conclusões preliminares desta missão; — Com a líder da missão de observadores do governo canadiano, a maioria dos quais de origem ucraniana. Esta missão juntou cerca de 200 elementos; — Com o Deputado Oleg Bilorus, Presidente da delegação ucraniana à AP OSCE; — Com o Embaixador Pinto Teixeira, representante da União Europeia em Kiev; — Com a Assembleia Parlamentar da Comunidade de Estados Independentes (CEI), onde foi discutida a cooperação entre as duas instituições. A presidência da AP OSCE tentou integrar a CEI na Missão de