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6 | - Número: 008 | 17 de Novembro de 2012

7. Questão dos salários: 17% de diferença, o que se traduz, por exemplo, no medo do futuro, um futuro de reformas baixas. É dificil discutir este ponto sem trazer à colação o papel das políticas em curso em vários países europeus, políticas essas que demonstram o apagamento da Europa institucional e o avanço da Europa informal, sem Tratado de apoio, mas que determina com cada Estado em dificuldades financeiras políticas com impacto direto na igualdade de género: é o caso da alteração da política laboral que fragiliza de forma mais intensa as mulheres.
8. Comité conjunto dentro do PE (sem orçamento) COPEC: visa promover um trabalho abrangente e tolerante dentro do PE, igualdade e diversidade. Pode iniciar medidas. Informalmente dão pareceres.
Define objetivos anuais.
9. Insistência forte na ideia de que o PE deveria ser o modelo na igualdade de género.
10. Alguns progressos: mais formação; mais encontros entre o PE e os Parlamentos nacionais.
11. Ideia chave: A questão das mulheres é uma questão de democracia.
12. Perceção: A Europa está a queimar o seu futuro (crise; natalidade, etc.) 13. A crise tem de ser uma oportunidade: reorganização da estrutura laboral: mais flexibilidade, no sentido de facilitação da conciliação das várias esferas de vida da mulher trabalhadora.
14. A Europa, na próxima diretiva, tem de ser mais precisa. Ou o problema é o da efetiva aplicação das diretivas e das leis nacionais? Como foi apontado, conhecemos esta linha de pensamento do PE desde os finais dos anos setenta, há diretivas, há legislações nacionais, há quotas, há direitos fundamentais, há proibição de discriminação com base no sexo, há possibilidade de partilha da licença de parentalidade. Falta pensar mais, sim, mas verifica-se neste debate uma certa luta contra moinhos por parte do PE, que assim retrata a situação, faz diagnósticos, propõe diretivas, mas o PE é o primeiro a reconhecer que as próprias instituições europeias não seguem as suas orientações.
15. A questão da educação familiar: os papéis estereotipados atribuídos às "meninas" e aos "meninos".
As consequências sociais da interiorização no processo de crescimento individual dessas diferenças injustificadas de "funções".
16. O PE deve estar próximo dos cidadãos.
17. Esforços do PE em matéria de informação (igualdade de género): plataformas do PE; gabinetes de imprensa; encontros com jornalistas.
18. 8 de março: o PE tem celebrações todos os anos. Comissão das mulheres do PE escolhe o tema.
2012 – "Igualdade de salário": eventos vários a este respeito. Pede-se a promoção do PE. E pede-se o feedback. Quer-se uma campanha contínua sobre direitos fundamentais, neste ponto particular. Numa época de crise variada, de confiança, desde logo, os valores são fundamentais. Temos de ser concretos nas nossas comunicações. Temos, todos nós, de ouvir mais os cidadãos. Dizem as estatísticas que os valores que o PE deveria prosseguir são os direitos fundamentais, a igualdade, a solidariedade com os países mais pobres, etc. Temos de dar resposta a estes anseios. O PE é eleito diretamente pelos cidadãos. A sua função é agir e não só analisar.
19. Para que serve comunicar sobre valores e não sobre questões económicas? Não se excluem. Em tempos de crise, precisamente, os nossos valores são postos em causa. O PE tem de chegar aos cidadãos. Apoiar uma rede de multiplicadores. Parlamentares nacionais. A cooperação está prevista no Tratado de Lisboa. Mas ainda há muito trabalho paralelo.
20. O PE apoia quotas a nível de gestão e de supervisão. O PE tem de continuar a apelar a uma maior igualdade de género. E a pedir legislação nesse sentido.
21. Mulheres na política: 55% dos membros são de homens. 75% dos membros, nas funções mais importantes, são homens. Na UE as mulheres ganham menos 17% para trabalho igual. Vida profissional e pessoal – leis fiscais e outras. As mulheres continuam a cuidar dos filhos, dos companheiros e dos idosos, sobretudo em momentos de crise. É o sistema social de emprego que está em causa. Voltamos ao tema da crise e das medidas adotadas para a ultrapassar.
22. Quantas mulheres estão no poder, não é a única questão. Em que pastas estão as mulheres? Os homens controlam os recursos – ministros das finanças –, as mulheres distribuem os recursos – saúde, educação, etc.