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II SÉRIE-E — NÚMERO 21

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Coronel Detlef Hempel, Coordenador do Fórum para a Cooperação e Segurança da OSCE; e o Coronel

Presenjit Chaudhuri, das Forças Armadas suíças.

Foi discutida a situação na Ucrânia, o conflito na Síria e os chamados conflitos congelados na região

OSCE, tendo também sido referidas as prioridades da presidência suíça, na área político-militar, para a OSCE.

No decorrer do debate o Deputado Adão Silva afirmou:

“Gostaria de felicitar a nossa colega, Pia Kauma, pelo seu excelente relatório do qual destaco três tópicos:

1. Concordo plenamente com a necessidade de um maior controlo das Forças Armadas pelos

Parlamentos nacionais. Não podemos esquecer que os Parlamentos são órgãos democraticamente

eleitos e representam os seus cidadãos. As Forças Armadas pertencem a esses mesmos cidadãos,

defendendo-os quando necessário.

2. É fundamental chamar a atenção para novos assuntos ligados à segurança pública e Forças

Armadas. Ciber-ataques, guerras virtuais, ciber-segurança: aqui residem novas realidades que nos

desafiam e que irão moldar o nosso futuro comum. Também aqui se torna fundamental o controlo

democrático dos Parlamentos nacionais, caso contrário a opacidade destas novas realidades

ultrapassará o controlo do público, algo que não podemos aceitar.

3. Relativamente ao conflito na Síria e à situação na Ucrânia e na Bósnia-Herzegovina tenho a

sensação que a OSCE se está a tornar numa organização irrelevante quando lida com estes

problemas. No caso da Ucrânia todos sabemos que o Presidente-em-Exercício, Didier Burkhalter,

reuniu com o Presidente Yanukovich e confirmou que a OSCE estava disponível para ajudar a Ucrânia

a resolver a atual crise. Felicito-o por isso mas o que devemos nós fazer, membros da Assembleia

Parlamentar? Devemos apenas assistir ao que se está a passar? Espero sinceramente que não.”

As Deputadas Nilza de Sena e Carla Rodrigues e o Deputado Miguel Santos estiveram presentes na

reunião da Comissão dos Assuntos Económicos, Ciência, Tecnologia e Ambiente.

O relator desta Comissão, Roger Williams (Reino Unido), apresentou as suas ideias para o

relatório/resolução a ser apresentado na próxima Sessão plenária.

Usaram ainda da palavra a Embaixadora Olga Algayerova, Presidente do Comité Económico e Ambiental

da OSCE e o Senhor Halil Yurdakul Yigitgude, Coordenador da OSCE para as Atividades Económicas e

Ambientais.

Seguiu-se um debate especial sobre cooperação na gestão da água e recursos aquíferos com destaque

para os temas da navegação em rios internacionais, poluição, cooperação interestadual e bacias hidrográficas

partilhadas. Foram ainda abordados assuntos ligados à segurança energética, o papel das Missões da OSCE

no terreno e a gestão de desastres naturais que será o tema em foco no próximo Fórum Económico e

Ambiental da OSCE.

No decorrer do debate a Deputada Nilza de Sena, Vice-Presidente desta Comissão, afirmou:

“I would like to introduce a new subject that I believe is missing in this discussion.

We are well aware that from the appearance of the first personal computer in 1975 to the present day, there

has been a radical paradigm shift in teaching, learning and qualification. 21st-century students are digital

natives, and will live in a world whose social and economic structures are not fully clear to us now. We are

inundated with information, but are still not full of knowledge, much less wisdom.

The electronic technology that brought the future to the present so quickly has also bridged the gap between

need and fulfilment, between learning and the solidification of knowledge. Hyper-technological society focuses

on the new, dismisses the old and considers anything we cannot quantify to be useless; since knowledge and

understanding are difficult to quantify; we have seen a paradox between academic and educational culture and

the resources involved.

The relationship between public financing for science, education, and the medium and long-term impact or

results has not, for a long time, opposed the quantitative rationale of technology.