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E tem sido este o lema da UIP, associado à sua maior riqueza, que é exatamente a sua

diversidade.

E hoje, em pleno Século XXI, aqui estamos, 125 anos depois, neste país, a Suíça, e nesta

cidade, Genebra, de grande tradição na defesa da paz e da cooperação internacional, país e

cidade, que acolhem, com especial hospitalidade, uma panóplia de organizações que, estando

aqui sediadas, não deixam, pelos fins que prosseguem e pela sua dimensão universal, de

pertencer ao Mundo.

Apesar de tudo, a UIP não conseguiu impedir que se consumassem duas guerras mundiais, de

má memória, mas tem contribuído, de forma decisiva, para pôr termo e prevenir o alastramento

de conflitos regionais, evitando, muitas vezes, efeitos devastadores.

Não posso deixar de, em nome de Portugal e do Parlamento português, dirigir um apelo, em

especial aos Parlamentares dos países mais diretamente envolvidos, no sentido de ser

encontrada, o mais rapidamente possível, uma solução política para o grave conflito da Síria e

para a delicada situação na Ucrânia.

Devo expressar um especial reconhecimento à Jordânia e ao Líbano pelo acolhimento que as

autoridades e os povos daqueles países vêm dando a milhares e milhares de refugiados da

Síria.

Minhas Senhoras e meus Senhores,

Estamos confrontados, ciclicamente, e em diferentes pontos do Mundo, com graves violações

dos direitos humanos e com desvios, e mesmo ausência, de Democracia.

A cada um de nós, parlamentares, cabe ser a frente ativa, nos respetivos países, na defesa e

promoção dos valores da UIP, contrariando, se necessário, tradições, usos ou costumes

ancestrais, que atentem com tais valores, fazendo a pedagogia dos direitos do Homem e da

dignidade da pessoa humana, bem como prevenindo e denunciando quaisquer abusos do

poder.

Temos a obrigação de assumir o papel de promotores da mudança e do progresso das

sociedades a que pertencemos.

Estamos, também, confrontados com outras problemáticas de dimensão mundial, a que não

podemos ser indiferentes e para o que temos de sensibilizar os nossos Governos e os nossos

concidadãos. É o caso das mutações climáticas, cada vez mais associadas a catástrofes, bem

como à necessidade da preservação do ambiente e dos valores ecológicos.

Cabe-nos, ainda, combater o “dumping” ambiental e o “dumping” social que viciam as regras do

comércio internacional, e da concorrência, e põem em causa o desenvolvimento sustentável.

24 DE MAIO DE 2014________________________________________________________________________________________________________

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