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7 DE JUNHO DE 2014

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“anti-Maidan”). O efeito psicológico desta tragédia deixou a cidade em “estado de choque”. Existe muita

“ansiedade” para os próximos dias. O governo enviou um batalhão de polícia de choque, de Kiev, para evitar

mais problemas.

A campanha presidencial é quase inexistente nas ruas (com exceção de alguns cartazes). Já a campanha

para a presidência da Câmara Municipal é mais visível.

Reunião com Observadores de Longo Prazo (LTO)

Existem três equipas de LTO na província de Odessa. No dia das eleições deverão funcionar 1.441 locais

de voto na região (364 na cidade). A Comissão Eleitoral Distrital de Odessa está a funcionar em pleno mas os

seus membros têm pouca ou nenhuma experiência em matéria de organização de eleições.

As atividades de campanha têm passado praticamente despercebidas: poucos cartazes, não existiram

comícios e, até aos acontecimentos de 2 de maio, nenhum dos candidatos tinha visitado a cidade (nos dias

seguintes os principais candidatos deslocaram-se a Odessa).

Foram registados alguns incidentes em sedes do Partido Svoboda (“Liberdade” – extrema direita) com

engenhos explosivos artesanais.

As Universidades locais (ontem estudam cerca de 100.000 jovens) estão fechadas desde dia 2 de maio.

Reunião com o Comité dos Eleitores da Ucrânia

A Rússia e o ex-Presidente Yanukovich estão a fazer tudo para desestabilizar a situação. Os problemas

existentes não são impeditivos da realização de eleições. Existe um “perigo” para dia 9 de maio com “atos

terroristas” (entretanto a Câmara Municipal de Odessa anulou todos os festejos e marchas previstos para este

dia).

As listas de eleitores estão fechadas e serão entregues aos distritos e assembleias de voto nos próximos

dias; existem problemas na formação de assembleias de voto já que em alguns locais não existem pessoas

suficientes.

Até ao momento não foram usados recursos do Estado ao serviço de nenhum dos candidatos.

Reunião com o Cônsul Honorário da Alemanha

A Rússia pretende demonstrar que não controla os separatistas mas isso “pode não ser verdade”. A

maioria das pessoas no leste já está cansada deste conflito e das atividades dos rebeldes.

Em Odessa mais de 70% da população quer permanecer ucraniana.

Um dos maiores erros deste governo foi impedir a utilização da língua russa em “assuntos oficiais” já que

grande parte da população fala russo.

Os acontecimentos de 2 de maio foram causados por “pessoas de fora” (da Rússia), cerca de “30

profissionais”.

O Cônsul referiu ainda que 10% a 15% dos votos podem ser falsificados em todo o país.

Reunião com o Presidente da Câmara Municipal de Odessa

A tragédia de Odessa ocorreu devido a “influências externas”; não serão autorizadas manifestações ou

marchas no dia 9 de maio para impedir mais confrontos; as recentes declarações do Presidente Putin1 devem

ser comprovadas por atos e ainda não foi verificado nenhum recuo por parte dos separatistas.

Reunião com a Comissão Eleitoral Distrital (CED) de Odessa

Os membros da CED já começaram a receber as listas de eleitores e a escolher os locais da votação. Nem

todas as assembleias de voto estão ainda formadas com um número suficiente de membros.

Reunião com o representante do candidato Petro Poroshenko2

Os acontecimentos de 2 de maio em Odessa foram organizados por “estruturas para-militares pró-russas”

fortemente armadas que pretendiam recriar o “cenário de Donetsk”.

1 O Presidente Vladimir Putin afirmou que as eleições na Ucrânia são um passo na direção certa, que os “referendos” de 11 de março

deveriam ser adiados e que as tropas russas estacionadas junto à fronteira da Ucrânia serão retiradas. 2 Candidato favorito com 30% a 40% das intenções de voto nas sondagens.