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situação de tensão numa relação positiva, em parte através da conciliação de incentivos com uma atitude firme na defesa da autonomia territorial da União Europeia. Quanto a sanções aplicadas a quem viola os direitos humanos, destacou o contributo do regime global de sanções na defesa dos direitos humanos, dando nota que, no futuro próximo, prevê-se torná-lo mais abrangente, aplicável ao mundo inteiro. No referente à relação com a China, referiu que a União Europeia tem procurado coordenar a sua ação com os Estados Unidos da América, notando que, até à data, optou-se por não aplicar sanções. Esclareceu que a estratégia para a cibersegurança e desinformação está perfeitamente delineada ao nível das instituições europeias, salientando que o combate a este tipo de fenómenos, cujo crescimento e complexidade tem sido exponencial, depende do aumento dos recursos alocados. Sobre a redução dos recursos para a mobilidade militar, constatou que essa decisão proveio dos Parlamentos Nacionais, cabendo à Comissão Europeia utilizar de forma eficiente os recursos disponibilizados.

Na segunda ronda do debate foi feita referência a diferentes dinâmicas securitárias regionais, nomeadamente nos Balcãs ocidentais, no médio oriente e no sudoeste asiático. De igual modo, foram colocadas questões sobre o reforço da missão IRINI na Líbia, a escalada de violência na Bielorrússia, a cooperação com África e a cristalização de autocracias a nível mundial.

A Sr.ª Deputada Ana Miguel dos Santos (PSD) usou da palavra para solicitar informações sobre o enquadramento do continente africano na parceria com os Estados Unidos da América, bem como sobre o apoio que a ação externa pode oferecer aos esforços empregues pela União Europeia nas várias missões PCSD a decorrer naquele continente.

A Sr.ª Deputada Lara Martinho (PS) usou da palavra para relembrar as reiteradas violações dos direitos humanos cometidas pelo regime de Viktor Lukashenko na Bielorrússia, questionando como pode União Europeia apoiar o povo da Bielorrússia e promover a construção de uma verdadeira democracia naquele país.

Em resposta, o AR/VP indicou que disponibilizaria brevemente um texto sobre os conceitos de multilateralismo e multipolaridade, a fim de esclarecer dúvidas suscitadas por participantes. No referente à autocracia e democracia, confirmou que está em curso uma aproximação da Rússia à China, criando um polo autocrático. Face a este movimento, referiu que a resposta das democracias deve constituir uma aliança centrada nos valores democráticos, que ultrapasse a mera dimensão securitária. Sobre a defesa da democracia na Bielorrússia, deu nota de que a União está a fazer o possível dentro das suas capacidades, revendo as relações existentes com a Bielorrússia, diminuindo a cooperação bilateral e aumentando o apoio financeiro e político ao povo e à sociedade civil daquele país. Mais disse que o foco é garantir que a Bielorrússia é um país livre e independente, não se colocando questões sobre esferas de influência, seja a russa ou a europeia. Em relação aos Balcãs Ocidentais, constatou a frustração de vários países daquela região face à lentidão do processo de adesão, relembrando,

28 DE MAIO DE 2021______________________________________________________________________________________________________

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