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Durante o período de debate, foram focadas questões como a nova administração americana, e necessidade de reconstruir as relações de parceria e cooperação com os EUA; o investimento na bússola estratégica para cooperação entre a UE e a NATO, destacando-se a cooperação em zonas estratégicas e em áreas como a inteligência artificial para combater a insegurança e a desinformação; o papel da Europa enquanto parceiro estratégico importante, e a cooperação na área da segurança marítima; a nova estratégia prevista no processo NATO 2030, e os desafios representados pela Turquia, pela Rússia, e pela China, terminando com a necessidade de reforçar as aliança e parcerias estratégicas.

A Sr.ª Deputada Lara Martinho (PS) interveio para assinalar o aumento das ações de pirataria no Golfo da Guiné, realçando a necessidade de reforçar a vigilância naquela região, e para realçar o papel estratégico do arquipélago dos Açores na relação transatlântica e também nas relações entre a NATO e a UE.

Nas suas respostas, o Secretário-Geral da NATO começou por assegurar que muito pode ser feito no Corno da África, se houver vontade política quer da UE quer da NATO. No Mediterrâneo, referiu-se ao apoio dado pela Operação NATO Sea Guardian Às operações UE SOPHIA e IRINI, defendendo que existem muitas áreas onde esta colaboração pode ser replicada, com o apoio do Conselho da UE. Considerou bem-vindos os esforços da UE no sentido do reforço da sua componente de Defesa, desde que complementares aos da NATO, frisando, no entanto, o seu entendimento de que a Europa não se pode defender sozinha. Referindo-se aos Aliados europeus que não são membros da União, dando como exemplo a Noruega no Norte e a Turquia no Sul, afirmou que não pode ser desprezado a papel de países que, não sendo membros da UE, são importantes para a defesa europeia. Considerou, mesmo, que a simples existência da NATO facilita a defesa da UE face a novos desafios, de que referiu como exemplo o terrorismo, sendo que se trata de desafios que não podem ser enfrentados isoladamente.

Em relação à Turquia, destacou que as divergências entre aliados devem ser abordadas com um debate aberto, realçando a importância da Turquia na luta contra o Daesh.

Defendeu a necessidade de encontrar uma forma de reduzir tensões e tomar medidas na direção certa, realçando a maior presença militar da Grécia e da Turquia no Mar Egeu e a necessidade de evitar repetir erros passados, salientando a importância de conseguir uma unidade de pontos de vista para que a NATO possa continuar a cumprir a sua missão, como fez nos últimos 70 anos.

28 DE MAIO DE 2021______________________________________________________________________________________________________

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