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O debate de atualidade sobre Os novos desafios de segurança na Europa: qual o papel do

Conselho da Europa? teve lugar a 27 de janeiro e contou com a participação de vinte oradores,

não tendo sido preparado qualquer Relatório nem foi adotado qualquer documento.

O Deputado Zsolt Nemeth (Hungria, CE/AD), alertou que "O risco de um novo confronto militar

no coração da Europa não está longe". O Deputado húngaro descreveu uma série de novas

ameaças na Europa e no mundo, e disse que o Conselho da Europa, embora não esteja envolvido

em questões de defesa, "pode e deve" envolver-se em questões de segurança democrática. Ao

concluir lançou ainda a seguinte questão "Mas será que ainda partilhamos uma visão comum da

Europa, e do nosso futuro comum?

Cerimónia evocativa do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, a 27 de

janeiro, num evento organizado pela APCE e pela Representação Permanente de França junto

Conselho da Europa.

Vinte anos após terem sido proferidas no hemiciclo do Palácio da Europa, as palavras Simone Veil,

sobrevivente do Holocausto, voltaram a ressoar na mesma Câmara:

"A história da Shoah foi construída sobre a memória dos sobreviventes. Mas tal como o século XX

assistiu à aniquilação dos nossos pais e amigos, o início do século XXI assistirá ao desaparecimento

das últimas testemunhas oculares. Em breve, a geração que não se destinava a sobreviver será

completamente extinta. Chegará também o momento em que aqueles que nos entrevistaram

pessoalmente também desaparecerão. Os livros serão então os únicos repositórios das nossas

memórias. A era das testemunhas está a chegar ao fim. Que efeito terá isto na comemoração e

transmissão do Shoah às gerações mais jovens?”

O Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron, dirigiu, por videoconferência, uma

mensagem aos parlamentares e salientou que "temos uma responsabilidade para com a História,

mas também para com o futuro: assegurar que a memória seja transmitida". Este trabalho de

recordação e humanismo, "devemo-lo em particular às gerações mais jovens: para que a memória

da Shoah nunca seja esquecida, para que a atrocidade da nossa história nunca se repita, para que

nenhum jovem europeu possa ignorá-la". Ignorá-lo é correr o risco de permitir que a retórica do

pior reapareça, de permitir que os ventos maus regressem.

29 DE MARÇO DE 2022 _____________________________________________________________________________________________________________

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