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II SÉRIE-D — NÚMERO 16

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nomeadamente: alojamento, aprendizagem da língua portuguesa, educação, saúde, formação profissional e

emprego, regularização da situação migratória, sinalização das situações que poderão configurar tráfico de

seres humanos, entre outras dimensões.

Parece-me assim, que esta política de portas abertas para acolher todos os deslocados da Ucrânia, que

segundo dados de 20 de junho, em Portugal, já superou as 43 mil pessoas deslocadas da Ucrânia que realizaram

o pedido de proteção temporária, deverá manter-se.

É importante continuar este caminho de solidariedade com aqueles que foram obrigados a abandonar as

suas casas, o seu país e procurar segurança para si e para as suas famílias. Este apoio terá de ser garantido

pelos vários países que recebam estes pedidos de asilo.

Assim apelo e friso a importância desta solidariedade numa fase em que a guerra na Europa mantém-se,

sem fim e limites à vista, em que o impacto da guerra, no custo de vida e nos preços de energia tornam-se mais

presentes de vários cidadãos residentes nos vários estados participantes.

E por isso, o meu apelo à solidariedade e o acompanhamento dos deslocados, a todos os estados

participantes, garantindo a estes cidadãos ucranianos condições de vida e trabalho, e de integração no meio

escolar para as crianças e jovens, deverá ser mais firme e faz agora ainda mais sentido.»

O Deputado Jorge Seguro Sanches disse:

Prezada Presidente Margareta Cederft,

Roberto Montella Secretário-Geral da OSCE PA,

Senhor Embaixador Lamberto Zannier,

Caros Colegas

Caro Mykyta Poturaiev, muito agradeço o seu testemunho.

A guerra na Ucrânia trouxe para o espaço europeu uma

realidade impensável e, como já referiu hoje, com graves impactos

globais.

A crise que estamos vislumbrando na Ucrânia deve nos levar a pensar diferente e agir melhor.

Na minha primeira intervenção na APOSCE achei relevante participar com uma intervenção sobre políticas

preventivas.

A energia é um dos setores mais afetados. A pressão sobre os preços da energia causada pelo medo da

escassez nos mostrou o quanto somos vulneráveis e o quanto é importante ter uma visão para esse setor.

Garantir a segurança do abastecimento ou aumentar os investimentos em energias renováveis são ainda

mais relevantes e inquestionáveis no contexto da defesa do nosso país. Essa guerra revelou a importância de

garantir backups e resiliência de nossos sistemas para reduzir as fragilidades de segurança.

No âmbito da segurança do abastecimento é relevante perceber se o podemos fazer através do reforço das

interligações ou dos investimentos na descentralização capacitando os cidadãos.

Só uma visão forte pode nos permitir aumentar o espírito de cooperação e fortalecer as bases da

solidariedade entre nós.

Gostaria de partilhar com todos a nossa opinião de que a guerra na Ucrânia torna muito urgente o que já era

urgente em termos de políticas energéticas no nosso planeta e em todos os nossos países.

Questões como a segurança do abastecimento e o investimento em energias renováveis tornaram-se

incontornáveis nas discussões sobre segurança e defesa.

Por não ter energias fósseis, Portugal, um dos países que mais avançou nas energias renováveis, é um dos

intervenientes na mudança da política energética na União Europeia e está disponível para partilhar este bom

exemplo com todos vós.

Obrigado

Até breve em Birmingham.