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2 DE NOVEMBRO DE 2022

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na sociedade no seu conjunto.

A Secretária de Estado para a Igualdade e Contra a Violência de Género de Espanha reconheceu diversas

que Convenção de Istambul reconhece que a violência contra as mulheres e a violência doméstica é um

problema de saúde pública, assim como educacional, social, de segurança e criminal – assumindo formas,

como a violência doméstica – onde se inclui a violência no namorou a mutilação genital feminina. Afigura-se,

portanto, essencial uma intervenção integrada.

Após esta mesa-redonda foi encerrado o primeiro dia de trabalhos.

27 de outubro

Sessão I. «A capacitação económica das mulheres no contexto da crise regional»

O segundo dia de trabalhos da conferência «Mulheres para o Mediterrâneo», que teve início pelas 9 horas,

quando teve lugar a Sessão I, dedicada à temática: «A capacitação económica das mulheres no contexto da

crise regional». A sessão foi moderada por Tala Khrais, Directora Nacional do Programa de Liderança das

Mulheres do MENA, Fórum das Federações da Jordânia e foi dividida em três painéis temáticos:

• Painel 1: Mercado de trabalho inclusivo para um sistema económico sustentável e integrado;

• Painel 2: Criação de condições para um empreendedorismo feminino bem-sucedido;

• Painel 3: Mulheres na liderança e tomada de decisões nos sectores público e privado.

Painel 1: Mercado de trabalho inclusivo para um sistema económico sustentável e integrado

O primeiro painel teve como oradoras a Chefe de Equipa para a Vizinhança, da Direcção-Geral do

Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão da Comissão Europeia, Emmanuelle Roure, a Diretora-Geral da Secção

do Trabalho, Ministério da Economia e Indústria de Israel, Tair Ifergan, a Directora do Instituto Espanhol da

Mulher, María Antonia Morillas, a Vice-Presidente para a Igualdade, Recursos Humanos, Cultura Institucional e

Inclusão Digital, da Fundación ONCE, Espanha, Patricia Sanz e a Ponto Focal para o Género da European

Training Foundation, Outi Kärkkäinen.

Sendo abordado em praticamente todas as intervenções o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

8: Promover o crescimento económico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno

para todos.

Outi Kärkkäinen apresentou que, a nível global, apenas 63% das mulheres com idades compreendidas

entre os 25 e os 54 anos estão na força de trabalho em comparação com 94% dos homens da mesma idade.

No fim das intervenções, ficou patente que para que o crescimento seja inclusivo, o trabalho deverá ser

decente, igualmente acessível às mulheres e aos homens. Com as mulheres ainda menos propensas a

participar na força de trabalho e mais propensas a aceitar os piores empregos – empregos inseguros,

inseguros e mal remunerados. Infelizmente, atualmente, o crescimento inclusivo permanece muito fora de

alcance.

Painel 2: Criação de condições para um empreendedorismo feminino bem-sucedido

O painel seguinte, sobre a «Criação de condições para um empreendedorismo feminino bem-sucedido»

teve como intervenientes Neila Amara, Especialista Internacional em Gestão de Projetos da Organização das

Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), Jihen Boutiba, Secretária-Geral da BusinessMed,

Zohra Slim, Co-Fundadora e Directora Web da InstaDeep, Tunísia, e Anne-France Wittmann, responsável

político, Direcção-Geral de Bairros e Negociações do Alargamento (DG NEAR).

Neila Amara, Especialista Internacional em Gestão de Projetos da UNIDO, declarou que apesar de o

número de mulheres empreendedoras ter aumentado nos últimos anos, ainda há muito o que ser alcançado

para que haja equidade entre os empreendimentos idealizados por homens e os idealizados por mulheres.

Já Jihen Boutiba, Secretária-Geral da BusinessMed referiu que, segundo um estudo da sua organização,

existem dois tipos de fatores que influenciam diretamente o empreendedorismo feminino: fatores estruturais e