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5 DE MARÇO DE 2025

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regional, a diplomacia parlamentar regional, essa cooperação parlamentar regional e contribuem para os

esforços internacionais nestes últimos anos. Estamos ansiosos pela terceira Cimeira Global Parlamentar

Contra a Fome e a Nutrição e os debates que estamos a ter aqui, em Tirana, servirão para informar e moldar

muitas outras coisas e tópicos que serão discutidos, esperamos que o mais tardar em 2026.

De seguida deu a palavra aos moderadores dos grupos de discussão para apresentarem as conclusões de

cada um dos seus temas:

– A Sr.ª Oksana Sapiga, especialista internacional, comunicações e parcerias, moderou o painel sobre

«Promover sistemas agroalimentares sustentáveis e resilientes face às alterações climáticas» e referiu que

foram abordados temas sobre produtividade agrícola, segurança alimentar, elaboração de políticas, adaptação

de uma abordagem participativa dos agricultores, carbono líquido, importações de países com menos

condições, todos os países não pertencentes à UE têm a necessidade de aprender e apoiar os países da EU.

– O Sr. Pedro Arias, economista da FAO, moderou o painel sobre «Ações parlamentares para a realização

progressiva do direito à alimentação» e apresentou as suas conclusões sobre as discussões do tema

salientando que foi unânime que o direito à alimentação é um direito humano fundamental. Referiu que países

como a Moldávia e o Cazaquistão têm o direito à alimentação instaurando na sua constituição. Mencionou que

existe uma lista de recomendações que os países deveriam seguir para o direito à alimentação. Apesar de um

direito fundamental, alguns países têm preocupações com o impacto ambiental.

– A Sr.ª Mary Kenny, Responsável pela segurança alimentar e defesa do consumidor da FAO REU, foi a

moderadora no painel sobre «Reforma política e abordagens para o acesso a dietas saudáveis e

sustentáveis», referiu que foi mencionado que a educação é a chave para uma alimentação saudável, o clima

tem muita influência no tipo de alimentação utilizada, falou-se no desperdício alimentar e como evitá-lo, nas

refeições escolares e produtos utilizados nas mesmas tais como os produtos locais e regionais, qual a

abordagem certa para se produzir mais com menos, sobre agroquímicos e técnicas de produção modernas e

ecológicas.

– A Sr.ª Daniela DiGianantonio, Chefe de agricultura digital da FAO REU, moderou o painel sobre

«Mecanismos legislativos e políticos para acelerar a inovação e a digitalização na transformação dos sistemas

agroalimentares», concluindo que a digitalização da agricultura é uma necessidade atual, exigindo ação

imediata dos políticos para evitar a exclusão digital no setor. No entanto, há desafios, como o envelhecimento

da população agrícola e a resistência à adoção de novas tecnologias. Alguns países já incentivam jovens

agricultores e investem em capacitação digital. Além disso, problemas como a baixa conectividade rural e a

acessibilidade limitam o avanço tecnológico. O investimento contínuo em TIC e infraestrutura é essencial. A

colaboração entre Governos, pesquisa, setor privado e cooperação internacional é crucial para garantir uma

agricultura digital sustentável e inclusiva.

No período de discussão seguiram-se intervenções dos representantes de Espanha, Itália, Croácia, Irlanda,

da Presidente da Comissão, Deputada Emília Cerqueira, onde os grandes temas debatidos foram as

alterações genéticas e organismos geneticamente modificados na agricultura. A delegação italiana entregou

uma intervenção escrita.

Painel de discussão interativo 2: «Promover um ambiente propício para investimentos responsáveis na

agricultura», Representantes dos Parlamentos e especialistas – moderado pelo Sr. Pedro Arias, economista

da FAO

O Sr. Pedro Arias iniciou fazendo uma apresentação sobre princípios para o investimento responsável na

agricultura e nos sistemas alimentares referindo que é necessário seguir as linhas orientadoras do direito à

alimentação: contribuir para a segurança alimentar; contribuir para o desenvolvimento económico sustentável

e inclusivo e para a erradicação da pobreza; promover a igualdade de género e o empoderamento das

mulheres; envolver e capacitar os jovens; respeitar o património cultural e o conhecimento tradicional e apoiar

a diversidade e a inovação; conservar e gerir de forma sustentável os recursos naturais, aumentar a resiliência

e reduzir os riscos de catástrofes; Respeitar a posse da terra, a pesca e as florestas e o acesso à água;

promover sistemas agrícolas e alimentares seguros e saudáveis; Incorporar estruturas, processos e