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5 | - Número: 024 | 15 de Abril de 2009

sido adiada por demasiado tempo, dela resultam efeitos de ajustamento temporalmente muito circunscritos, mas inevitáveis. A adaptação a novos contextos espaciais e sociais não poderia ser efectuada num muito curto período, não sendo difícil admitir que, pelo menos parcialmente, tenha contribuído para o aumento das ocorrências registadas no segundo e terceiro trimestres do ano de 2008».
Procede-se, neste capítulo, a uma análise das participações registadas pela GNR, PSP e PJ, tendo como fonte oficial única a Direcção-Geral de Política de Justiça (antigo GPLP), do Ministério da Justiça, procedimento adoptado desde o Relatório Anual de Segurança Interna de 1998, inclusive.
Aqui, o Relatório fornece o panorama dos grandes números da criminalidade no ano transacto, seja numa perspectiva global, seja por grandes categorias de crimes, seja ainda, quando tal se justifica, individualizando tipos de crime.
Conforme tem sido norma em anteriores relatórios, a análise da evolução da criminalidade participada anualmente no nosso país tem por referência o número de participações registadas e as respectivas variações percentuais, ano após ano.
O capítulo sexto do RASI é dedicado à análise e caracterização da actividade operacional das forças e serviços de segurança e outras entidades.
Assim, no presente Relatório procede-se a uma análise global do estado da segurança na área de responsabilidade da Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP), Polícia Judiciária (PJ), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Serviços de Informações (SIS e SIED), Autoridade Marítima Nacional, Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), Serviços Prisionais, Autoridade Nacional de Protecção Civil, Direcção-Geral de Infra-Estruturas e Equipamento, e Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, bem como abordar um conjunto de actividades que lhe são inerentes, paralelas ou concorrentes, e que retratam a diversidade e complexidade das diferentes missões que lhe estão atribuídas.
Por último, são incluídas, no capítulo sétimo, as orientações estratégicas de segurança para o ano de 2009 — cuja apresentação já foi feita pelo MAI, em 10 de Fevereiro passado — e as medidas e actividades do Gabinete do Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna para o ano corrente.

b) Apreciação do Relatório: O presente Relatório, tal como os anteriores, faz uma compilação estatística dos crimes, enquadrando-os qualitativamente na tipificação legalmente prevista. Passando, de seguida, a uma análise sintética dos dados constantes do presente Relatório, salientamos os números que, em nosso entender, são os mais expressivos.

1 — Grandes categorias da criminalidade participada: Começando pelas grandes categorias da criminalidade participada, das ocorrências registadas por cada força de segurança, evidencia-se o seguinte: Na linha do que se tem vindo a verificar em anos anteriores, os crimes contra o património continuam a representar a maior fatia da criminalidade participada, representando aproximadamente 57% do total. A variação apresentada reflecte um aumento de 29 214 participações, sobretudo, em 74% dos casos, pelas subidas observadas nos crimes de furto em residência com arrombamento, escalamento ou chaves falsas (+7330 casos), furto em veículo motorizado (+6734 casos), outros furtos (+4681 casos), outros crimes contra a propriedade (+1540 casos) e furto de veículo motorizado (+1303 casos).
Verificam-se, contudo, algumas tendências inversas, entre as quais se destaca o furto/roubo por esticão (‐ 1,2%), furto em estabelecimento de ensino (‐ 8,8%), burla para obtenção de alimentos, bebidas ou serviços (‐ 23%) e extorsão (‐ 10%).
Nesta categoria, os crimes com maior frequência, são:

Furto em veículo motorizado — 46 385; Outros furtos — 37 232; Furto em residência — 29 654; Furto de veículo motorizado — 25 255; Furto em edifício comercial — 16 494; Furto por carteirista — 14 931.