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se apresentam às nações, especialmente àquelas que pertencem ao que se convencionou designar por “países democráticos”.
Perante os novos desafios colocados à segurança dos Estados, e ao facto de terem desaparecido as frentes de combate claramente identificáveis, há que pensar num sistema de defesa que não passa, necessariamente, pelo esquema habitual das Forças Armadas, muito embora a ameaça da guerra convencional não tenha de todo desaparecido.
Neste cenário, os Serviços de Informações adquirem um papel cada vez mais importante, prevenindo ameaças em acções activas e prospectivas. No que diz respeito à União Europeia e aos Estados que, nela não se integrando, compreendem a necessidade de uma defesa comum, há que repensar o papel fundamental dos Serviços de Informações, assim como o seu controlo no contexto das novas ameaças. Por isso entendemos que há que pensar o papel destas organizações segundo alguns vectores fundamentais: 1. Definição de objectivos; 2. Definição das fontes de ameaça; 3. Definição de prioridades; 4. Organização e cooperação; 5. Controlo democrático desses mesmos Serviços.

O primeiro ponto é claro. Para que queremos os Serviços de Informações? Que papel devem ter no sistema de defesa dos Estados democráticos? Estas questões podem parecer óbvias, mas nem sempre são tidas em conta, variando casuisticamente e, por esse motivo, podendo ser efectivos em circunstâncias específicas, perderem algumas vezes a sua função de actuação prospectiva.
Esta necessidade tem que, forçosamente, jogar com uma outra, referida no ponto 2, e que é a definição das fontes prioritárias de ameaça. II SÉRIE-E — NÚMERO 38
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