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Não apenas aquelas que já existem, como o terrorismo jihadista, a criminalidade organizada transnacional, nos seus múltiplos aspectos, e a protecção às fontes de matérias-primas e sua circulação em segurança, mas essas outras ameaças que, estando a esboçar-se, podem vir a constituir fontes de perigo e instabilidade.
De seguida, o estabelecimento de prioridades nesse combate, que variam de região para região. Não são as mesmas para os países do norte da Europa e para os da Bacia do Mediterrâneo.
Mas este último ponto levanta uma questão importante: a da cooperação no interior da União Europeia. Na realidade, mesmo com a salutar prática de troca de informações entre Serviços dos diferentes países, a eficácia do combate às ameaças só é possível com a activa acção conjunta de todos, o que pressupõe uma coordenação mínima que garanta a sua eficácia. Logo aqui se levanta a primeira grande dificuldade: quem coordena? E por este “quem” queremos referir-nos não a um país mas sim a um comando central que organize e coordene minimamente essas acções. Pensamos que este é o ponto mais problemático, já que se levantam questões de “independência” na acção dos Serviços dos vários Estados. Mas sem resolvermos este problema, sem o pensarmos em termos europeus, não haverá a tão desejada eficácia. Não defendemos, pelo menos neste estádio, a existência de um Serviço de Informações europeu, embora pensemos que esta questão não pode ser escamoteada.
Hoje, a Europa conhece vários perigos que a ameaçam. Desde logo, o radicalismo islamista, que tenta destruir não só o modo de vida europeu, mas ataca também as pacíficas comunidades de muçulmanos que vivem no interior do seu espaço. Ameaças que vêm do exterior, através de fluxos migratórios que são aproveitados por essas organizações, mas também aquelas que se criam no interior do espaço europeu, pela predicação jihadista com vista à radicalização de elementos de comunidades islâmicas existentes, o que tem sido cada vez mais frequente.
A criminalidade organizada e violenta constitui outro fenómeno de preocupação, tanto mais que frequentemente é aproveitada pelas redes islamistas. Tráfico de droga, de armas e de seres humanos, a que se junta o branqueamento de capitais, o que ameaça não só a economia europeia mas sobretudo as suas comunidades nacionais, criando um clima de medo e de insegurança nos diversos países. 2 DE JULHO DE 2012
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