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II SÉRIE-E — NÚMERO 4

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5. O objetivo de conseguir uma primeira intervenção em menos de 20 minutos parece adequado,

sendo importante garantir que se estenda a todo o território aproveitando as características dos

diferentes meios. Não faz sentido afetar novas equipas de sapadores florestais nem meios aéreos para

primeira intervenção em áreas em que a densidade de quartéis de bombeiros permite uma intervenção

atempada. Por outro lado, em áreas de menor densidade populacional, com menor número de

ocorrências e com menor número de bombeiros e sapadores florestais é fundamental a intervenção

mais forte dos meios aéreos. A procura de maior homogeneidade na resposta de primeira intervenção

atempada em todo o território, e em particular nas áreas onde os grandes incêndios são mais

frequentes, deve ser objetivo fundamental da estratégia a desenvolver no curto prazo.

ANEXOS

Anexo 1 (SGIF)

A informação sobre a primeira intervenção está incluída no Sistema de Gestão de Informação Sobre

Incêndios Florestais (SGIF) da responsabilidade do ICNF e que inclui a informação relevante fornecida pela

ANEPC. A recolha mais sistemática destes dados iniciou-se em 2001, apesar de haver na base de dados

muita falha de informação nos primeiros anos. De qualquer forma existe informação sobre dia, hora e minutos

relativa ao alerta e à primeira intervenção num número muito significativo de ocorrências, mesmo se depois de

serem identificados os diversos problemas de falta de informação ou de informação de qualidade duvidosa.

Assim, não foram consideradas na análise as situações em que as diferenças entre a primeira intervenção e o

alerta eram coincidentes, negativas, ou superiores a 60 minutos. Uma tabela com o número total de

ocorrências registadas (total de 443 698) e com as que foram consideradas nesta análise (337 910) é

apresentado de seguida.

Ocorrências na base de dados do ICNF, em número total por ano e com indicação do número utilizado na

análise depois de removidas as ocorrências sem informação do tempo de primeira intervenção ou com

informação duvidosa.

Ano Número total de ocorrências

consideradas na análise Número total de ocorrências

registadas

2001 9746 29 309

2002 16 232 28 993

2003 13 694 28 087

2004 8418 27 829

2005 18 547 41 689

2006 19 452 24 242

2007 23 548 25 132

2008 18 076 18 958

2009 28 373 29 783

2010 24 526 26 113

2011 28 447 29 782

2012 24 582 25 352

2013 22 521 23 129