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com todo o cuidado, porque por alguma razão não foram admitidos naquele momento; todo este tratamento é feito processo a processo, por isso, demore o tempo que demorar, tenho a certeza de que o País e esta Casa estão connosco nas decisões que estamos a tomar.
Sr. Deputado António Filipe, foi regularizada a situação de cerca de 32 000 pessoas e, neste momento, são apenas 3500 as pessoas que não foram admitidas e cujas situações estão a ser reavaliadas, mediante recurso. Todos os meios têm estado à disposição do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para este efeito.
Já agora, quero informar que vão entrar 80 novos inspectores para o SEF; multiplicámos por três o respectivo orçamento e, neste momento, estão previstas instalações novas, aspecto que também me parece importante.
O Sr. Deputado referiu-se ainda ao problema do bilhete de identidade para cidadão e estrangeiro e à autorização de residência. Estas suas duas medidas que se destinam exclusivamente à modernização e a facilitar a vida das pessoas. O pior que pode acontecer para haver "vigarice" - desculpe o termo - é a existência de dois documentos: nunca se sabe qual é o que está válido! Ora, a autorização de residência, que é controlada pelo SEF, é que é válida. Ou seja, para facilitar, em vez de ter dois documentos, só tem um, o que também vai impedir que haja situações menos claras nesta matéria. E deste ponto também não abdicamos, Sr. Deputado! Não abdicamos que as pessoas possam fazer valer os seus direitos, mas com rigor e de acordo com os termos que estão definidos na lei. É isso que está a ser feito e é isso que o País nos exige que deva ser feito.
Para terminar, deixe-me ler-lhe um conjunto de situações..., apenas algumas daquelas que vão ser inauguradas nos próximos dois ou três meses...

O Sr. António Filipe (PCP): - Pode tirar cópia!

O Orador: - Não quer que eu leia?! Ah, mas se a Sr.ª Presidente me permitir, vou ler!

A Sr.ª Presidente: - Sr. Ministro, temos todo o gosto, especialmente por ter descoberto, de repente, que não falta dinheiro para nada - vá se lá saber porquê..!

Risos.

O Orador: - Nos próximos tempos vamos inaugurar: GNR, Escola de Aveiro; GNR, Oliveira de Azeméis - este vai ser inaugurado já na próxima semana -, Santa Maria de Lamas, Izeda, Bragança, Miranda do Douro, Vila Flor, Vimioso, Vinhais, Teixoso, Góis, Montemor-o-Velho, Vendas Novas, Aguiar da Beira, Fornos de Algodres, Seia, Benedita, Azambuja, Merciana, Santa Cruz - esta já foi hoje inaugurada, já aqui está a mais...

O Sr. Vieira de Castro (PSD): - Inaugura-se outra vez!

O Orador: - Sabe qual é o problema, Sr. Deputado? É que o seu Governo nem essa oportunidade tinha, porque não havia nada nesta área para inaugurar duas vezes!
Continuando: Arronches, Nisa, Ponte de Sor, Lixa, Marco de Canaveses, Penafiel, Ourém, Rio Maior, Sardoal, Tramagal, Alcochete, Santiago do Cacém, Torrão, Ponte de Lima, Viseu, Marinha Grande, Alto do Pina, Sacavém, Vila Nova de Gaia - esta inauguração também já está marcada para o dia 22 -, Rio Tinto... E não me venham dizer que são câmaras municipais não sei do quê - não sei se estão a ver onde se situa Rio Tinto! Posso ainda citar Câmara de Lobos e mais todo um conjunto de povoações, mas não vale a pena estar a referir todas elas.
Os Srs. Deputados vão ver que terão oportunidade de também ficar felizes por o País, em todos estes locais, ir ter melhores condições de segurança.

A Sr.ª Presidente: - Muito obrigada, Sr. Ministro da Administração Interna. Não deixo de dizer ao Sr. Deputado António Filipe que não percebo por que é que o seu partido sempre foi contra as privatizações...
Tem a palavra o Sr. Deputado António Filipe.

O Sr. António Filipe (PCP): - Sr.ª Presidente, apenas pedi a palavra, porque o Sr. Ministro, dizendo que eu estava mal informado, revelou uma grande falta de informação numa resposta que deu, na medida em que afirmou que só agora, com a actual câmara municipal da Amadora, é que foi possível instalar forças de segurança, uma vez que a Câmara cedeu instalações.
Ora, queria esclarecer, Sr. Ministro, que todas as instalações de forças de segurança que existem na cidade da Amadora são instalações municipais. Senão, diga-me o Sr. Ministro alguma que não seja!?

O Sr. Ministro da Administração Interna: - Cansaram-se!

O Orador: - E, que eu saiba, quando este Governo tomou posse já havia forças policiais, embora poucas e insuficientes!

O Sr. Ministro da Administração Interna: - Cansaram-se!

O Orador: - Mas, repito, já havia instalações de forças de segurança na Amadora, todas elas municipais; aliás, até é a câmara municipal que paga a renda, desde sempre, da loja que a PSP tem na estação de caminho-de-ferro. Desde sempre!... Vivo lá há muitos anos e apenas aquando da criação do município é que não havia praticamente forças de segurança.

O Sr. Ministro da Administração Interna: - Cansaram-se!

O Orador: - De facto, todas as instalações das forças de segurança da Amadora são instalações municipais, e não é só de agora!
Lembro-me que - e talvez o Sr. Ministro António Costa também se lembre, embora agora já não esteja aqui presente -, salvo erro, em 1992, o então Deputado António Costa dirigiu um requerimento ao Governo, perguntando-lhe quando é que instalava a esquadra da Brandoa, na medida em que a Câmara Municipal da Amadora já tinha cedido o terreno e, aliás, até existia uma instalação destinada a esse fim.
Portanto, em 1992, já um Sr. Deputado do Partido Socialista, que agora é Ministro, questionava o Governo neste sentido: como é que o Governo não instalava a esquadra quando ela estava criada em Diário da República e a câmara municipal tinha cedido instalações? Aliás, essa é uma das esquadras que continuamos a encontrar no PIDDAC.