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O Orador: - … estar a inscrever obras só com 1000 contos e dizer que o ano 2000 é o ano de todas as concretizações.
Em complemento, gostava ainda de assinalar ao Sr. Secretário de Estado Armando Vara, porque esteve em Sobral de Monte Agraço há alguns meses e constatou a necessidade de construção do quartel de bombeiros daquela localidade, que, no ano passado, foi inscrita uma verba no orçamento para esse efeito - eu bem sei que com a oposição do Partido Socialista, mas o Partido Socialista já nos habituou a votar contra as propostas objectivas de concretização de obras - e nem sequer essa verba foi aproveitada, para surpresa e desânimo daquela população, que vai ajudando, através de cortejos de oferendas, a Associação de Bombeiros Voluntários a arranjar verbas. No entanto, é depois o Estado que corta todas as possibilidades de concretizar aquela obra...
Sr. Secretário de Estado, Sr. Ministro, não aparece de novo o quartel de bombeiros de Sobral de Monte Agraço e eu gostava de saber qual a razão para que isso não aconteça.
Finalmente, quanto à polícia de proximidade, quero só dizer, Sr. Ministro, que, em teoria, estamos a falar de um programa que parece correcto mas que só é possível se houver agentes. Ora, aquilo que eu constato, nomeadamente em reuniões com agentes da polícia…

O Sr. José Magalhães (PS): - Vai haver!

O Orador: - É sempre "vai haver"!… Lá estamos nós na época dos anúncios!
Sr. Ministro, em contactos pessoais, directos, nomeadamente com os responsáveis locais da GNR, aquilo de que as pessoas se lamentam é de não terem polícias, de não terem agentes para poderem fazer o trabalho que eles próprios acham necessário para a segurança das populações.
Era esta a última questão que gostava de colocar-lhe.

Vozes do PSD: - Muito bem!

A Sr.ª Presidente: - Tem a palavra, Sr. Ministro das Administração Interna.

O Sr. Ministro da Administração Interna: - Sr.ª Presidente e Sr. Deputado, eu, como tenho um grande prazer em ver o Sr. Deputado feliz,…

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): - Até parece o Pai Natal!

O Orador: - … tive a oportunidade de dizer-lhe o que é que andei a fazer pelos seus lados. E olhe que pode perguntar às pessoas, porque eu perguntei até várias vezes se o Sr. Deputado não estava. Fi-lo porque gostava de vê-lo feliz e, se tivesse lá estado, com certeza, ficava satisfeito por ver aquele excelente posto, por ver aquelas coisas todas que lá andámos a fazer.

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): - Tudo o que é feito no Oeste deixa-me satisfeito.

O Orador: - É por sabê-lo que eu estou a dizer isto! Não tenho qualquer dúvida sobre isso, embora eu perceba que lhe custe, que a coisa é difícil...
Depois, o Sr. Deputado também não escolheu bem o dia para referir a questão de que não será esta equipa, porque das duas uma: ou não lê jornais e não ouve rádio ou este é um mau dia para referir isso. Mas passemos à frente...

O Sr. José Magalhães (PS): - É uma rejeição psicológica!

O Sr. Duarte Pacheco (PSD): - A esperança é a última a morrer!

O Orador: - Claro, a esperança é a última coisa a morrer! A quem o diz!… Eu sou do Sporting, está a ver como é: temos todos de ter muita esperança. Aliás, alguns de nós já só têm mesmo esperança, porque tudo o resto já é mais complicado...
Relativamente às questões que colocou, devo dizer-lhe que, hoje, não fui a Torres Vedras anunciar nada. O Sr. Deputado está enganado! Foi por lá não estar que talvez não tenha essa informação... Eu fui tratar de coisas concretas que este Governo iniciou, projectou... Bom, sabe, é que tudo era herança do nada que estava feito. Era zero, eram só estudos! Estava tudo planeado, mas nada estava feito. Aliás, nem estudos!...
Sabe há quanto tempo começou a obra que eu fui inaugurar hoje? Há um ano! Portanto, que eu saiba, há um ano não era o governo do PSD que estava no poder. E sabe qual é a vantagem que eu tenho? Em todas as inaugurações, agora, posso dizer uma coisa: esta obra foi começada e acabada neste Governo, porque não há qualquer obra começada no governo dos senhores na área da Administração Interna. Nenhuma! Zero!
E digo-lhe mais uma coisa: tenho grande solidariedade para com os meus antecessores do PSD no Ministério da Administração Interna, porque eu hoje sou um privilegiado, uma vez que o Governo de que faço parte apostou na segurança e na tranquilidade do País. Por isso, era muito mau e eu compreendo o que devem ter passado as pessoas que estiveram no Ministério da Administração Interna quando não havia dinheiro para investimentos, quanto não havia possibilidade de renovar ou de modernizar o que quer que fosse.
De facto, essas pessoas devem ter passado um mau bocado, devo ser franco. Por isso, repito, sou um privilegiado, porque tenho possibilidade, hoje, com as pessoas que trabalham comigo, de conseguir realizar e concretizar coisas e começar, acabar e inaugurar obras. Isto acontece porquê? Porque estamos a trabalhar e a resolver os problemas do País.
Assim, volto a dizer-lhe que não fui a Torres Vedras anunciar nada. O Sr. Deputado está enganado! Fui inaugurar um posto da Guarda Nacional Republicana e da Guarda Fiscal. Está pronto, vá lá vê-lo amanhã, porque até dá gosto ver uma obra daquela qualidade.

Risos.

As pessoas estão satisfeitas com as novas condições de trabalho. Levaram lá crianças das escolas, que andaram a visitar aquilo tudo, com os professores... Foi uma cerimónia bonita de interligação dos polícias com a sociedade...

Vozes do PS: - Só não esteve lá o Duarte Pacheco!

O Orador: - Depois, devo dizer-lhe que não fui lá falar de escola segura, fui lá entregar carros. Não fui lá falar,