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Sr. presidenle, qual é então a desharmonia que existe entre o decreto de 12 dc outubro com a portaria de 30 dc janeiro? Eu espero que os illustres cavalheiros encarregados de levar á execução a vontade do testador, na parle de instituir um asylo para as creanças abandonadas, elles que são homens de piedade e de caridade se compenetrem do que tenho expendido á camara, da vontade que anima o governo para attender á posição d'essas ercanças, c ajudem o mesmo governo para valer aos orphãos. O governo não pede nada para si, pede para.as desventuradas ercanças; desejo que se não esteja por mais tempo, e já não é pouco cinco annos, sem atlender a este objecto, deixando que continuem vagando pelas ruas tantas creanças abandonadas. (Apoiados.) O governo não pede meios para desviar para oulra applicação, pede meios que o auxiliem a valer á orphandade desvalida, porque o governo não tem todos os meios dc que carece para isso, pede a todos que o auxiliem para isso, quaesquer que sejam as suas posições politicas, que não vem nada para o caso. Deus nos livre fazer politica com a caridade e beneficência publica! Eu não estou fazendo politica, estou respondendo a uma interpellação, c quem responde não faz politica; mas lambem não quero dizer que os illuslres deputados fazendo essa interpellação tivessem cm visla quererem fazer politica, mas quem responde a uma pergunta dc certo a não faz. Repito, auxilic-se o governo n'esla empreza importante, porque o fim é justo, é nobre c caridoso. (Apoiados.) Cumpra-se a vontade do testador, satisfaça-se a sua in-
tenção, adoplc-se o que não for conlra ella, e melhore-se a sorte de tantos infelizes, que tanlo precisam de abrigo e de conforto. (Apoiados.)
Sr. presidente, n'esles lermos tinha muito mais que dizer, mas a hora já deu, a camara deve estar fatigada, assim como cu também o estou, portanto vou terminar. Parece-me que este assumpto pela minha parte eslá elucidado lanlo quanlo cabia nas minhas pequenas forças, e acima dc tudo, como já disse ha pouco, está o juizo da camara e o do publico, a quem me submelto voluntariamente n'csta occasião. (Apoiados.)
Osr. Presidenle:—A hora já deu, e a camara provavelmente não quer continuar. Eslava dada para ordem do dia sessão secreta, para approvação do parecer sobre o tratado com os reis de Sião; mas pela disposição em que vejo a camara, parece-me que seria inopporluno tratar-se agora d'este negocio; fica por consequência para segunda feira, e desde já previno a camara que talvez lenha de interromper a ses-para são esse fim. Agora vou dar a ordem do dia para segunda feira, que será, alem do projecto n.° 18, que tinha já sido designado para ordem do dia, o projecto n.° 21, que substituo o imposlo de transmissão e as sizas, por uma contribuição de registo, eon.°22, que regula a contribuição predial. E declaro que a ordem da discussão ha de ser, primeiramente pelo projeclo n.* 21, c depois o n.° 18. — Está levantada a sessão.

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