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Vernador Civil não deu similhante despacho; o Sr, Goyernadoí Civil, mandou para alli a tropa ; porque lhe foi requisitada por perigar a existência do Pa-" rocho; depois delia alli eslar foram os badalos tirados; foi então que pessoas aliás muito respeitáveis vieram fallnr ao Sr. Governador Civil, para que retirasse dalli a tropa, e foi então que S. Ex.a lhes disse — que a retiraria quando tivesse a certeza de que estava restabelecida a ordem naquella Freguesia; mas que um indicio de que seus habitantes esteivam ainda na disposição contraria, era, que no dia em que tinham feito um requerimento para se lhes retirarem os soldados, nesse mesmo dia tinham sido tirados os badalos aos sinos; mas que, se lhe, fosse affiançado por aquellas pessoas em quem elle muito confiava , que a ordem seria restabelecida, sem perigar a vida do Parocho, piom-ptainente accedia á:exigencia daquelle povo.

Eis o facto, Sr. Presidente; apresenta-lo de modo difierente é invertê-lo. JKnteudo pois que da interpellação do illustre Deputado não pôde resultar censura riem ao Governo, nem ao Governador Civil de Vizeu.

., O Sr. César de fasconcellos: — (Para explicação). Eu, Sr. Presidente, não faltarei mais sabre-o objecto da minha inlerpellaçã > sem serem apre-senladosesclarecimentos pelo Sr. Ministro do Reino.

Agora quanto ao nobre Deputado pela Madeira, não posso dispensar-me de dizer duas palavras. Visto que elle censurou o rnodo por que eu entrei nesta questão , declaro francamente, que não ac-ceito a censura , e que rejeito esse conselho, que o nobre Deputado me quiz dar para eu n'oulra oc-casiào proceder como o nobre Deputado deseja : declaro que não o ajcceito ; não acceilo ò conselho'. Eu nunca dirigi censuras aos meus Collegas, combato as suas opiniões, quando «ião posso concordar com ellas ; .mas.nem por i-so censuro o seu modo de pensar, e creio, que tenho direito a esperar,. que me façam outro tanto; mas o nobre Deputado foi um pouco adiante, pois me censurou; eu não irroguei censura ao nobre Deputado, nem me julgo auctorisado a faze-lo, mas por isso que lhe não fiz censura, e que desejaria que m V não fizesse, por isso rejeito completamenle tanto a-sua censura, como o seu conselho.

O Sr. Presidente: — Estão acabadas as questões, e muito principalmente a interpellação do Sr. Beirão, que findou com o Requerimento, que S. S."

mandotVpara â Mesa. Achasse já na Sala sem pres* tar o juramento o Sr. Ministro das Justiças, e por hso convido os Sr s l Vice-Secrelarios a conduzir á Mesa S. Ex.* para prestar o devido juramento.

Em seguida o Sr. Deputado Sousa e sJzevedopres* tou juramento com as forma/idades do estylo.

Ò Sr. Presidente; — Tem.se passado muito ale'rn da hora que estava designada para começar a ordem do dia, que é'a continuação da eleição de Com* missões. ~ • .

ORDEM DO DIA.

Continuação da eleição de Coritmissôes. O Sr. Presidente: — A Commissão que se vai eleger é á de Agricultura , composta de 7 Membros. '

Corrido o escrutínio com as formalidades do estylo, entraram na urna 73 listas, 13 eram brancas, 6 irregulares, numero dos votantes 60, maio» ria absoluta 31, sã h iram. eleitos Os Srs. João Bernardo de Sousa com ... 59 votos

Corrêa de Mendonça...........58 »

João Elias ................... 55 » ~>

Costa Sobrinho............... 55 n

• • ' J. M. Grande....... ........54* » '

Pessanha..,. .. ...............53 »

J. Dias d'Azevedo............ 47 »

O Sr. Presidente: — Vai proceder-se á eleição da Commissão Especial dos Vinhos, que è composta de 9 Membros.

Corrido o escrutínio com as formalidades do es-tylo , entraram na urna 73 listas, 10 eram brancas, 7 irregulares, numero dos votantes 56, maio-n i absolula 29, sahirám eleitos Oa Srs. Pereira de Magalhães com.. f .. . 54 votos

Silva e Cunha.................54 »

J. Dias d*Azevedo. . ........... 53 »

A. A lhano...................52 5»

Teixeira de Moraes . .^..........52 »

-Coelho de Campos...........,. f 51 » •

César de Vasconcelloa..........50 »

Fonseca Magalhães............48 »

Silva Cabral..................48 » .

O $r. Presidente:—A ordem do dia para tíma-nhã e a continuação da eleição de Comrnissões.— E>tá levantada a Sessão. Eram quatro horas da tarde.

O REDACTOR INTERINO,

FR.A&CISCO X.ESSA.

N.° 11.

14 £e Janeira

1843.

Presidência do Sr. Gorjáo H enriques.

hamada. — Presentes 73 Srs. Deputados. Abertura.—Ás 11 horas e meia. Acta. — A p provada. • .

O Sr. Gavião: — Peço se declare na Acta que não compareci nas duab Sessões anteriores por motivo de moléstia. ^4 s sim se decidiu.

CORRESPONDÊNCIA.

' Officios: — 1.° Do Ministério dos Negócios Estrangeiros, accusaudo a'recepção de outro do Sr,

Presidente com~data de 5 do corrente, que acompanhou a relação dos nomes dos Srs. Deputados, que compõem a Mosa da Camará na actual Sessão Legislativa.— Para a'Secretaria.

S.° Do Presidente-da Junta do Credito Publico, remettendo 120 exemplares das Contas da mesma J w» l á , relativas ao anno económico de 40—41. «— Mandaram-se distribuir.

- SEGUNDAS LEITURAS.