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ehigrafo do Diarío do Governo que reveja, e ernen-' de similhantes expressões. As vezes , Sr. Presidente, acontece virem no Diário opiniões attribuidas a Deputados, que elles não têern; isto é certamente uma imoioralidade no Systema representativo.

O Sr. Marecus: —Sr. Presidente, todos os Periódicos que se imprimem na Capital têem tantas, ou mais inexactidões que o Diário do Governo, e admira-me que só ao Diário do Governo se façam reclamações. Eu já em out.ra occasião expliquei o que ha a este respeito, restando-me agora só repetir o mesmo, isto e' que é bem sabido que os extractos das Sessões não e' parte Official. É impossível evitar inexactidões de tal natureza, e não se pôde de ninguém exigir a responsabilidade por ellas; mas para quaesquer recteficações, ou reclamações, estão sempre francas as colutnnas do Diário, para todos que se julgarem com direito a fazei-as.

O Sr. Leonel: — E' verdade que estão ahi a ap« parecer inexatidões em todos os Jornaes, e e verdade também que isto ale' certo ponto e'inevitável; mas accrescentar, asseverar, e annunciar pmlavras, que ninguém ouviu, e pô-las de uma lal maneira; e desculpar-se isto como inexactidões, perdoe-me o Sr. Deputado, mas não sepódeadmittir, porque ninguém ouviu taes palavras, porque foram postas muito de propósito, e de má fé, para desacreditar os Deputa* lados deste lado, e por isso então eu já declarei que não respondia nem mesmo pelo que apparecer meu, quando houver Diário de Cortes, porque por falta de tempo, eu não posso ver os meus discursos antes de se imprimirem , e então ponham o que quizerem, mas na certeza de que eu não respondo por isso. Enj tretanto é preciso que isto se acabe por uma vez , e se se não acabar, eu farei uma proposta, para que não venham para aqui Tachygrafos de fora

O Sr. Presidente-'-— Esta questão não pôde continuar. Continua a leitura de-requerimentos.

Requeiro que se peça ao Governo, pela Repartiçãocompetente, uma nota» em que se declare até quando se acham pagos de Pret, e soldo os omciaes, e mais praças das Companhias de Veteranos da 4.* Divisão Militar. — José Paz Lopes.

foi approvado sem discussão.

A Cornmiasão de Guerra requer que pelo referido Ministério se remetia a esta Camará, com a possível brevidade, a relação dos Officiaes dor Corpo de Engenheiros, e de Artelbena, que têem percebido gratificações em todo o anno de 1838, com a designa* cão das mesmas gratificações, e Commissões de serviço, em que foram empregados, e excluindo a dos cornmandos da respectiva arma, ou Corpos.— Ba* rão do Monte PedraL

foi approvado sem discussão.

O Sr. Conde da Taipa: — Sr. Presidente, eu re-queiro que se peça ao Governo que mande para a Camará os Decretos, e Regulamentos de Fazenda Militar, que têem havido.

O Sr. Presidente: — Já cá estão, por consequência está satisfeito o seu requerimento.

O Sr. Quelhas: — Mando para a Mesa uma representação, que peço tenha o competente destino.

O Sr. Derramado:—Sr. Presidente, mando pá-, rã a Mesa uma representação dos Professores da Cidade de Évora, na qual expõem o estado de penúria, a que se acham reduzidos pela falta de pagamentos, e pedem ás Cortes, que abem do serviço publico de-

terminem , que o tributo dó Subsidio L e terá rio seja appiicado a esses pagamentos. Eu não sei se isto é possível, rnas parece-rne que não e em consequência dá contabilidade do Thesouro ; porém , realmente o estado j ern que elies se acham , é digno da ruais seria attenção desta Camará.

O Sr. César de Fusconcèllòs: <_ que='que' de='de' rogar='rogar' exc.a='exc.a' tinha='tinha' resolveu.='resolveu.' velho='velho' fosse='fosse' se='se' para='para' camará='camará' pedido='pedido' consultasse='consultasse' presidente='presidente' unido='unido' _='_' leite='leite' palavra='palavra' á='á' a='a' concedia='concedia' assim='assim' guerra.='guerra.' deputado='deputado' sr.='sr.' o='o' p='p' eu='eu' v.='v.' cotmnissão='cotmnissão'>

O Sr. Ribeiro Saraiva: — Sr. Presidente, os Estabelecimentos de Eusino Primário, e Secundário, são não só as bases da sciencia, mas o canal por onde se espalha a moralidade: mas, Sr. Presidente, não sei, porque fatalidade o Governo não tem dado providencia para se conservarem ao menos as Cadeiras de Ensino Primário, e Secundário, « por isso uma grande parte dos seus Empregados tem largado as Cadeiras, porque não tendo meios para subsistirem , vão procura-los etn outra cousa. Isto na realidade e desgraçado estado, e se continuar, em breve haverá uni adormecimento geral. E' por isso que eu mando para a Mesa o seguinte Requerimento. (Leu-o, e delle se dará conta, quando entrar em-discussão.

O Sr. Passos (Manoel) .4 -s-Sr. Presidente, mando para a Mesa uma representação dos habitantes dor Rocio ao Sul do Tejo, que faz parte da Freguezia de Abrantes, roas fica á margem esquerda do Tejo, e querem formar uma Freguezia apartada, porque têem rnais de 1/300 fogos; e além disso têem todos os meios necessários para se constituírem em Fregue-zias; por isso, pretendo que vá á Commissão de Es-' tatistica para o tornar erri consideração.

O Sr Carvalho e Mello:—Sr. Presidente, mando para a Mesa uma representação da Associação de Sciencias Medicas, e Cirúrgicas de Lisboa, de qua lenho a honra de ser relator, em que pede algumas providencias sobre as differentes Artes.

Q Sr. Caiado de Almeida • -*- Sr. Presidente , tenho a honra de apresentar aesta Camará uma representação da Camará de Marialva, em que reclama contra o Gráo Académico, que pertendern as Escolas Medico-Círurgieas de Lisboa, e Porto, e pede a esta Camará que esta graça se lhes não conceda; e iernbra ao mesmo tempo a necessidade de se discutir o Orçamento do Estado; e que se diminuam as dês* pezas, assim como que se faça uma lei de responsabilidade, e que se attendam a segurança, e a tranquilidade publica, e pede que a estes objecto» se dê" o destino competente.

O Sr. Alberto Carlos: — Vou ler o Parecer da; Commissão encarregada da publicação do Diário de Cortes :

A Commissão encarregada de solicitar e propor o» meios convenientes para a pró m p ta publicação das Sessões desta Camará, tendo deligenciado quanto estava ao seu alcance, e examinado muito de perto ai difficuldades do negocio, vem hoje dar conta dos seus trabalhos, e pedir a resolução de alguns Artigos, para poder progredir.

Em 29 de Janeiro fez a Commissão annunciar no Diário do Governo um concurso, para ver se havia quem quizesse tomar por empreza a publicação das Sessões, e os termos em que o fazia. A este tempo existiam já às propostas de Dayid da Fonseca Pinto,