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a Mesa doiis admita mentos, aliás importantes 5 disse e'u então, « disseram algunsoutros Sí«. Deputados, e a Camará conveiu, que, em attenção ás inspirações da necessidade, debaixo de que esta Lei era votada j hão havia remédio senão approvár-se, e com todos os defeitos, e inconvenientes, que ella tinha apresentado na pratica : hoje e já outro o accofdo, dutro o pensamento; vão votar-se additamentos, é addilamentos tão importantes como aquelles que-fo-ram adiados hontem. (O Sr. Alberto Carlos :—-Para serem rejeitados.) O Orador.: — Isso e que eu não SEÍ. Não lenho na mão a consciência da Camará: podem ser approvados, e podem ser rejeitados. Nesta duvida, uma vez que já se entendeu que é preciso votar a Lei com todos os defeitos conhecidos, 'por não ser possível agora melhora-la, peço que quantos additamentos se propozerem a esta Lei, e quantos já ••és l ao propostos, vão á Coinmissão. (jípoiados.)

G Sr. Castro não quer que as Companhias paguem maneio, pois eu quero. Poderei querer uma barbaridade, mas c à minha convicção; o que eu não quero porém e' que ellas sejam obrigadas a pagar duas vezes o mesuno tributo, sendo coliectadas pelos mesmos-'..lucros as Companhias como Corporações, e os Accionistas como Negociantes; a" minha questão e a Costumada historia do Sr. Conde dá Taipa, elle diz que ô Còmnaercio e um porco, e a Agricultura uma pvelhctj pois eu qsisro fazer do porco ovelha pára lhe tirar a lã sem o ouvir grunhir. E' uma rnefamorphose. Não insisto mais nisto, Sr. Presidente, concluo pedindo o adiamento de todos, os ad-dilaméntos é emendas, que estão sobre a Mesa. . n.

O Sr. Gomes de Castro': —- O pensamento geral desta Camará e de quê não paguem as Companhias^ (apoiado) e se por ventura não fosse este o seu pensamento, havíamos ver morrer á "hascènçal muitas emprezas da maior importância; e' necessário que nós nesta discussão indiquemos qual e' a opinião geral desla Camará; esta e que náp paguem as Companhias imposto nenhum ; (apoiados) perdoe-me o illustre Deputado, porque se b Contradigo é -so-íneiite com a mira rio bem publico, ao que estou xcertó se dirigem igualmente os raciocínios deS.S.a;

è' para fomentar as emprezas, que muito concorrem 'para augínentár & prosperidade publica. As distiftc-coes de rico e de pobre, a que-ali ud i u um Sr. Deputado, ,n"âô sei a que vetti neste caso. Quando se atacam as fontes da riqueza, os pobres são os pri* meiros quê soffrem. Não ataquemos os intermédios da circulação, e darepròducção. Isto são princípios geralmente adoptados, è se na applicação nos dês» viassemos delles, faríamos como o lavrador que no roomento dê lançar a semente á terra preferisse manda-la^parià o moinho. Lancèmps as sementes,, e não duvidemos do resultado que é infallivel. Outra vez digo, Sr. Presidente, quê o /pensamento geral da Camará e que as Companhias não paguem cousa íalguma, (apoiados) e sé entendi que a esse respeito se devia fazer uma declaração, nuiica a j miguei mais l precisa que agora. '

O Sr. Presidente : — E* necessahp que as íióssâs discussões tenham ordem para podermos chegar a um resultado: ó que entrou em discussão foi o addi-tamento do Sr. Mâtta, que diz assim (leu)j úrn Sr. Deputado pediu o adiamento deste additámentp, e necessário que Seja apòiàdPi

Foi apoiado, e apprôvado» ' .

O Sr. Presidente:-+>• Ainda aqui ha rhai» addita-' mentos, ( f^o%es:-— Todos adiados pára 'á Lei geral.) é preciso que a Gàrnara o decida. , Foram suceessivametlie adiados ò* additamentos do Sr. Matta para a-'isenção dos cavallffÈ, que ti* vessem praça na Guarda Nacional

Q Sr.~Leonel:.—• Eu tinha pedido a palavra a

V., Ex.* hoje, para quando estivesáe presente o Sr.

.Ministro da Fazenda: S. Ex.* não pôde vir senão

,: depois dê se' ter entrado na. Ordem do Dia; peço

pois aS.Ex.a que na segunda feira tenha a bondade

de vir um pouco' mais cedo-, antes d'entrarmos na

Ordem do Dia. .

O Sr. Presidente:~-~ & Ordem do Dia para segunda feira são os projectos números 25-, 29, e 37. Está fechada a Sessão. -— Eram 4 horas da tarde.

N.° 13.

1839.

Presidência do Sr. José Caetano de Campos.

^13-bertura—; Ao meio dia.

Chamada — 96 Srs. Deputados, entraram depois 'mais 22, e faltaram os Srs. Bispo Conde, Celestino Soares, Guilherme Henriques, Dias d'Asèvedo , Aguiar Vclloso da Cruz, Henriques Ferreira, e Mousinho da Silveira.

PafíecipaçQes:—O Sr. Guilherme Henriques fez constar que não assistia á Sessão por moléstia.

v4cía — approvada. '

Expediente — leve o seguinto destino:

Ministério dos JVegocios Estrangeiros: — Uni Offi-• cio- declarando que não julga conveniente enviar a esta Camará a copia, q.víe lhe fora exigida, da cor-vespontleneia do Encarregado de Negócios de Por-

tugal em Roma, acefca das ultumas exigências d'aquella Corte. — A Camará ficou inteirada.

Outro, respondendo a esta Camará relativamente aos Hispanhoes Carlistas presos na Torre de S. Julião.— Ã Commissão Diplomática.

Outro? ponderando a necessidade de se interpretar a lei de 9 de Abri! de? 38, a fim de se resolver, se os agraciados Estrangeiros coni' quaesquer das Ordens Militares devem-ou não pagar direitos de sê 11 o. —r- A' Co m missão de Fa% enda.

Ministério dos Negócios do Reino: -^— Um Officio incluindo a copia da resposta dada pelo Conselho de saúde publica aos 5 quisitos da proposta offere-/ cida pelo Sr. Deputado José' Maria Grande. — A* Commissão de Saúde.

Outro, respondendo a unrdesta Camará , e^ satisfazendo a uma requisição, qne em virtude de uma