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DIARIO DA CAMARA DOS SENHORES DEPUTADOS

Discurso do sr. deputado Rodrigues de Freitas, preferido na sessão de 8 de setembro, e que devia ter sido publicado a pagina 565 d'este Diario

O sr. Rodrigues de Freitas: — A minha moção de ordem é a seguinte (leu).

Esta discussão tem corrido larga, e sei que a camara está impaciente por ouvir uma das palavras mais auctorisaias d'esta casa, o sr. Barjona de Freitas; não gastarei pois muito tempo em fundamentar a minha proposta.

Limitar-me-hei a tratar das conferencias democraticas; a necessidade de ser breve me leva a não responder a uma parte do discurso ultimamente proferido, n'esta casa pelo sr. Santos e Silva, e a me não occupar da estrada da Covilhã.

Entrando já na materia, examinarei o procedimento do governo em presença dos documentos officiaes aos discursos dos srs. Mártens Ferrão e Pinheiro Chagas.

Conforme disse este ultimo orador, tambem entendo que ha duas questões a tratar: a legal e a social; mas a primeira é a unica onde o procedimento do governo tem de ser apreciado. Tomemos os documentos officiaes para o conhecermos.

O commiasario geral, de policia, em um officio dirigido ao governo, diz o seguinte (leu).

D'este documento consta, portanto, que o prelector, defendia a separação, entre a religião e o ensino, econsiderava incapaz e inhabil todo o corpo docente de Portugal; entendendo que as despezas feitas com o ensino não eram bem applicadas, por isso que os estabelecimentos de instrucção publica a pouco serviam.

Sinto que só depois de tão severamente censurado o pro-