O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Sessão de 27 de Maio de 1920

na acta um voto de sentimento pela morte desse velho republicano, que se chamou Dionísio Ferreira dos Santos, e que se participe à família este testemunho de condolência.

S. Ex.a não reviu.

O Sr. Domingues dos Santos: — Sr. Pré sidente: como republicano do norte e em nome deste lado da Câmara, associo--me ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a

Dionísio dos Santos foi um velho republicano, que muito sofreu no tempo da Monarquia, em «31 de Janeiro» principalmente; assim como muito sofreu no dezem-brismo, pois que esteve preso quatro meses pelo crime de ser republicano.

Dionísio dos 'Santos, velho de corpo, mas de alma republicana sempre jóven, nunca faltou à sua fé política.

Associo-me ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a

O orador não reviu.

O Sr. Eduardo de Sousa: —Associo-me ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a pela morte de Dionísio Ferreira dos Santos, sogro do nosso colega Mem Ver-dial.

Dionísio dos Santos foi um denodado republicano, combatendo sempre a monarquia e tendo por isso sofrido bastante.

Fundou o jornal a República Portuguesa, em que colaboraram João Chagas e José Sampaio.

Dionísio dos Santos foi um dos presos j do Tribunal de Leixões. A sua vida ma- j teria! ficou arrasada, cheia de sacrifícios j e, privações. j

Fundou mais tarde outro jornal a que deu o título de A . . . Portuguesa.

Apesar da sua vida estar cheia de privações, conseguiu dar unia boa educação a seus filhos, sendo suas filhas professoras e seu filho, o Sr. Eduardo dos Santos Silva, um médico distinto, que na presidência da Câmara Municipal do Porto afirmou a sua lúcida inteligência e o seu espírito de democrata.

Dionísio dos Santos Silva foi uma das vítimas do dezembrfsmo, sofrendo sempre pela República, mas também mantendo sempre, íntegro, o sen sentimento republicano.

Eu não podia deixar do me associar ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a

O orador não reviu.

O Sr. Manuel José da Silva (Porto): — Sr. Presidente: pedi a palavra para, em nome do Partido Socialista, me associar ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a pela morte do Sr. Dionísio Ferreira dos Santos, sogro do ilustre Deputado o Sr. Mem Verdial.

O orador não reviu.

O Sr. Álvaro Guedes: — Sr. Presidente: pedi a palavra para, em nome do Partido da Reconstituição Nacional, me associar ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a pela morte do sogro do ilustre Deputado Sr. Mem Verdial.

O orador não-reviu.

O Sr. Viriato da Fonseca: — Sr. Presidente: não estando presente nenhum dos leaders do Partido Liberal í pedi a palavra em 'nome do mesmo partido para me associar ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a pela morte do Sr. Dionísio Ferreira dos Santos, sogro do nosso ilustre colega nesta Câmara o Sr. Mem Verdial.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (António Maria Baptista):— Sr. Presidente: pedi a palavra para, em. nome do Governo me associar ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a pela moj-te do Sr. Dionísio Ferreira dos Santos Silva.

Sr. Presidente: já que estou com a palavra, aproveito a ocasião para mandar para a Mesa uma proposta de lei que passo a ler e para a qual peço urgência. Refere-se à compra de papel de impressão para a Imprensa Nacional.

A proposta de lei vai adiante por extracto.

O Sr. Presidente: — Em vista da manifestação da Câmara, considero aprovada a minha proposta.