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tanga, pois o fira principal do concessionário é utilizá-lo no transporte do minério aí existente.

•^Qnal, pois, o interesse realmente do concessionário deste caminho de ferro, que é um indivíduo doublé de concessionário desta linha o do maior accionista da Tanganika?

É, evidentemente, -arrancar os maiores rendimentos que puder às minas de Ca-tanga.

Só quem não conhece o que é a linha do Zaire pode acreditar naquilo que anda proclamado nos folhetos, do caminho de ferro do Benguela, do pseudo receio de que os belgas desviem a linha para o Congo belga. Mas quem conhecer a extensão do trajecto compreenderá facilmente que isto.não passa dum bluff destinado a arrancar ao Parlamento português a autorização tam cubicada. -Não há motivos para temer tal- cousa.

O Sr. Presidente: — Faltam apenas-3 minutos para se entrar no tempo destinado aos oradores que pediram a palavra para antes do se encerrar a sessão e se V. Ex.a 'deseja reservo-lhe a palavra para a sessão seguinte.

O orador não reviu.

O Orador: — Nesse caso peço para ficar com a palavra reservada. O orador não reviu.

•Mês de se encerrar a sessão

O Sr. António Mantas: — Sr. Presidente : lamento não estar presente o Governo, porque desejava chamar a sua atenção para um telegrama que recebi e que faz referência à grande tempestade que caiu sobre Figueira de Castelo Rodrigo.

Sr. Presidente: causou uma verdadeira calamidade a tempestade que caiu sobre aquelas localidades, e lastimo, neste momento, não poder fazer mais do que chamar a atenção do Governo, por intermédio de V. Ex.a, para tamanha desgraça.

Amanha terei a honra de apresentar um projecto de lei, assinado tambôm pelo Sr. Orlando Marcai, com o fim de atenuar a miséria daquoles povos. (Apoiados}.

Ó orador não reviu..

Diário da Câmara doa

O Sr., Orlando Marcai: — Sr. Presidente: tendo estado afastado dos trabalhos desta Câmara, pedi agora a palavra para me associar às considerações do Sr. António Mantas, dizendo ainda que a calamidade a que S. Ex.a se referiu Dão caiu só sobre aquelas povoações e que colaborarei 'no projecto destinado a minorar a desgraça dos habitantes daquelas terras.

Tenho dito.

O orador não reviu.-

O ST. Paiva Gomes: — Sr. Presidente: o mal a que se referiu o Sr. António Mantas é quási geral, pois que em vários concelhos do norte caíram várias tempestades de graniso que vieram causar grandes males e prejuízos e provocar a fome, sobretudo por ser este o tempo das ( colheitas do centeio e do milho.

Emquanto não temos outro meio de remediar estes males desejo, por intermédio de V. Ex.a, chamar a atenção do Governo, em quanto se não faz por outra fornia, para este assunto.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente : — A próxima sessão é amanhã, à hora habitual, com a se-guin-te ordem do dia:

Primeira parte:-A de hoje.

Segunda parte :

A de hoje, menos o parecer n.° 494 e parecer n.° 470, que revoga as leis n.° 373, de 2 de Setembro de .1915, e n.° 491, de 12 de Março de 1916.

Está encerrada a sessão.

Eram 19 horas e 20 minutos.

.Documentos mandados para a Mesa durante a sessão

Projecto de lei

Do Sr. Alves dos Santos, autorizando a Câmara Municipal de Coimbra a apli; car o produto de determinado empréstimo ao custeio das instalações destinadas á eaergia eléctrica.