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de Í9

funpjqnário reintegrado DO lugar que aí }Jie pprtence.

Não sei qual as djsposições do Miqistó-rio do Interior a este respeito. Ensejava saber se qiiere conservar esse funcionário nq serviço de adjflo juntp do governo civil de Coimbra.

Há outros casos que merecem, a nossa apreciação.

Há funcipnárips em Lisboa no Governo Civil que estão adictos, e que não se encontram nas concJjçOes exigidas por lei, e para os quajs se criou esta situação, lugares, que não dpsempeqham, nias dps quais repebcm os respectivos proventos.

Estes çjois casos feiram aqueles que principalmente me levaram ao reconhepi-men^p da necessidade de fazer urgenje-mente essa interpelação, e convencido estou cie que Y. Ex.? far^ a gentileza de significar ao Sr. Ministro do Interior o interpsse que tenhp em. tratar com [S. Ex.a dêstp assunto.

ú orador. ntfo rçviu.

O Sr. Peçlrp Pata: — Eu chamo a aton-çãp de V. Ex.% Sr. Presidente, para as breves mas iinpprtantes considerações que vou fazer, ciada a impossibilidade de me dirigir Directamente ao Sr. Ministro do Interior, convencido cie que V. Ex.a fará a fineza de as transmitir a S- $x.a, logo que se encontre ppnstituíclo o novo gp-vôrno.

Uma das grandes razOes por que se tem atacado a pultura da cana sacarina na ilha da Madeira fundamenta-se no facto de se dizer que o regime da monocultura lhe é prejudicial; mas a verçlado é que essa cuitara, proçluzindo o açúcar cuja falta tanjo se faz sentir em Portugal, faz cqni que, sem a mais pequpna atenção para cpm os interesses dessa ilha, se procure buscar nela, não aquelas quanticjades quo seria natural arrancar-lhe, m£vs tudo quanto lá existe, o que faz com que se dó o facto estranho e lamentável do não existir açúcar numa terra em qqó CÍe constitui nma das suas principais riquezas!

Quando era Ministro da Agricultura o Sr. João Luís liicardo foram dadas ordens terminantes para quo fossem embarcadas na Madeira umas tantas toneladas de açúcar, creio que 1:500, de forma que nossa ilha ficava apenas o bastante para o consumo próprio ato a nova colheita.

Agora, porém, o Sr. Governadpr Civil da Madeira recusa-se a consentir no embcir-quo de piais açúcar, unia vez que na própria Madeira o açúcar já é fornecido ao público por poso e medida. Como p Sr. Grovernador tivesse levantado obstáculos à saída de mais açúcar, o Sr. Ministro do Interior enviou-lhe um telegrama em que lhe era dada ordem terminante para autorizar esse embarque, ordem que até foi dada em tom do ameaça.

Estamos, porém, a três meses da colheita; isto é, faltam ainda nove meses para a nova cplheita e, na terra do açú-çar, já não há açúcar, porque o Sr. Ministro do Interior entendeu que a J^facleira ppdia muito bom passar sem ele.

íâr. Presidente: ó justo que feito p cál-pulp da quantidade dp açúcar da Macieira, para p consumo anual, a Madeira seja Abrigada a exportar aquele produto para aqui, em vez de elo ir para o estrangeiro, na quaníicjade que sobire $0 consumo daquela ilha; mas produzir ela açúcar o ficar sem, nenhum pura o fornecer para cá, é que acho absolutamente injusto !

Peço a V. Ex.a, Sr. Presidente, que, quando encontrar o Sr. Ministro do Interior, o que talvez não seja fácil, lhe diga que eu, antes de partir, fiz nesta Câmara esta reclamação, que é o mais justa pqssível.

Duvo acrescentar que já se descobriu na Madeira uma maneira de não mandar açúcar para a Metrópole, quando ela o mande vir.

O, orador não reviu.

O Sr. Raul Tamagnini: — Sr. Bresiden-te: ora mou desejo que as considerações que vou fazer fossem escutadas pelo Sr. Ministro das Finanças. Infelizmente, não posso realizar o meu intento, visto que ainda não temos Governo sentado nas bancadas a ele destinadas nesta Câmara. Como, porém, eu não íalo unicamente para o Governo, e entendo qup o Parlamento podo agir independentemente do Poder .líxocutivo, não hesito em expor peranto a Câmara todos os males que urge romodiar, e que afectam profundamente a nossa vida económica.