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Sessão de 18 de Janeiro de 1923
José Novais de Carvalho Soares de Medeiros.
José de Oliveira Salvador.
Júlio Gonçalves.
Juvenal Henrique de Araújo.
Leonardo José Coimbra.
Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos.
Luís António da Silva Tavares de Carvalho.
Manuel de Sousa Coutinho.
Marcos Cirilo Lopes Leitão.
Mariano Martins.
Mariano Rocha Felgueiras.
Mário de Magalhães Infante.
Mário Moniz Pamplona Ramos.
Paulo Limpo de Lacerda.
Rodrigo José Rodrigues.
Sebastião de Herédia.
Tomás de Sousa Rosa.
Ventura Malheiro Reimão.
Vergílio da Conceição Costa.
Vitorino Henriques Godinho.
Às 14 horas e 5 minutos principia a fazer-se a chamada.
O Sr. Presidente: — Acham-se presentes 37 Srs. Deputados.
Vai ler-se a acta.
É lida a acta.
Dá-se conta do seguinte
Expediente
Ofícios
Do Ministério da Guerra, comunicando o destino dado ao ofício n.º 62, que transmitiu o pedido do Sr. António Maia.
Para a Secretaria.
Do Ministério das Colónias, respondendo ao ofício n.º 74, que transmitiu um pedido do Sr. Nuno Simões.
Para a Secretaria.
Do Ministério da Instrução, acompanhando um relatório da sindicância ao Museu Regional de Aveiro, pedido pelo Sr. Homem Cristo.
Para a Secretaria.
Telegrama
Da junta de freguesia de S. Bartolomeu de Borba, pedindo a aprovação da lei sôbre ensino religioso.
Para a Secretaria.
Antes da ordem do dia
O Sr. Brito Camacho: — Sr. Presidente: sendo esta a primeira vez que uso da palavra nesta legislatura, e tendo vindo encontrar uma situação política bem diversa daquela que deixei, permita-me V. Ex.ª, e consinta-me a Câmara, que eu defina, embora isso pouca importância tenha, a minha situação nesta casa do Parlamento e de uma certa forma na política do País.
Sr. Presidente: eu era um político militante quando retirei para a África há pròximamente dois anos, com filiação partidária, pois estava filiado no Partido Liberal.
Sabe V. Ex.ª que eu trabalhei quanto pude, e o melhor que soube, para que se organizasse um partido conservador, que deveria ser o partido a assumir a responsabilidade do Govêrno logo a seguir ao Govêrno Provisório, feita a legislação revolucionária que tinha de ser, naturalmente, a base jurídica do novo regime.
Contrariedades de toda a ordem, umas porventura da acção dos homens e outras resultantes da fôrça das circunstâncias, impediram que por muito tempo essa minha aspiração se realizasse.
Por fim, fez-se a fusão de unionistas e evolucionistas, ficando constituído um partido que deveria ser, finalmente, o partido conservador dentro da República...
Nesse partido me filiei, e filiei-me a despeito do meu propósito de abandonar a política, desde que um partido conservador estivesse organizado. Não o fiz porque, não tendo os meus amigos e camaradas da União Republicana marcado dentro dêsse partido uma posição que os ligassem a compromissos, eu receei, em nome dos interêsses da República; e por conseqüência em nome dos interêsses do País, porque êstes dois conceitos andam sempre ligados no meu espírito, eu receei, ia dizendo, que alguns dêsses camaradas me acompanhassem no meu afastamento.
Apoiados.
Hoje não há que ter êsse receio; cada um tem a sua posição marcada e a sua orientação difinida.
E, por conseqüência, o momento de realizar o meu propósito de me afastar da política militante.
Senão renunciei como, talvez, pare-