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Diário dás Bessõet do Senado

Ainda bem, Sr. Presidente, que não acredita em tal e que estava dentro dos factos.

Já se falou até na questão económica.

Eu, Sr. Presidente, aléni de ter sido profeta, parece que já adivinhava, e assim, sobre a questão económica, já dei a resposta., isto é, já aqui expliquei que o quadro cão tinha sido aumentado, antes, pelo contrário, demonstrei já que, com a minha organização, o niiinero dá funcionários diminuía.

Demonstrei que havia na realidade um excesso cie 6 contos, excesso este que eu defendi.

Demonstrei mesmo que esse déficit de 6 • contos era absolutamente equitativo, por isso que tínhamos de contar também eom as reduções do pessoal que se faz, redução essa de serviços e de despesas que se não podem fazer imediatamente, e contar igualmente com outras circunstâncias que se poderão aproveitar deste projecto em que dava um saldo muitíssimo superior a esse pequeno déficit.

Ouve uma acusação um pouco mais concreta do Sr. relator, essa que ôle classificou de qualitativa. Mesmo sob esse ponto de vista, não posso compreender como tenha exorbitado das minhas atribuições.

Os aumentos a que S. Ex.a se referiu, já o Sr. Cristóvão Moniz demonstrou que não era verdadeiro. Houve apenas transformação de grau de funcionários. Já expliquei os motivos porque houve essas transformações.

O Sr. Cristóvão Monte:— Nem isso. As graduações já vinham expressas na lei,,

O Orador:—Aumentou-se o quadro propriamente do Ministério da Agricultura, mas à custa, primeiro, dos funcionários vindos do Ministério dos Abastecimentos; segundo, à custa das respectivas verbas vindas do Ministério dos Abastecimentos.

Tudo isto já foi suficientemente explicado pelo Sr. Cristóvão Moniz. Parecia que devia estar arrumado, mas níto.

O Sr. Constâncio de Oliveira faz ressaltar uma outra circunstância que vem ,a ser isto: de se terem .dado categorias de terceiras oficiais a dactilógrafas. S. Ex.a

deve saber que do Ministério dos Abastecimentos foram para o da Agricultara todas as dactilógrafas com u categoria de terceiras oficiais, isto é, não havia dactilógrafas, havia terceiros oficiais.

O Sr. Constando de Oliveira: —Havia dois quadros distintos.

O Orador : — Estão absolutamente respeitados todos os direitos.

Estão no quadro especial as dactilógrafas vindas do Ministério dos abastecimentos.

No quadro do.Ministério' da Agricultura já existiam algumas dactilógrafas, e que foram elevadas à categoria de terceiros oficiais para exactamente-as pôr em condições semelhantes.

Ontem demonstrei ítqui que houve economias de pessoal com a redução que fiz: um. inspector geral, dois inspectores-, um director geral.

O Sr. Constâncio de Oliveira :—Mas não pode contestar que houve um aumento de despesa de 12 contos.

O Orador: — O aumento é apenas de 6 contos, e para cobrir esse aumento, eu tinha realizado como já demonstrei as tais economias.

Para esssas eu já demonstrei ter realizado aã necessárias economias.

.Com respeito às dactilógrafas, eu devo dizer que adoptei uma medida que julgo absolutamente justa-, procurando que às • dactilógrafas do meu Ministério, que sabem perfeitamente redigir e que têm har bilitações, não ficassem em inferioridade de circunstâncias às dos outros Ministérios e que menos valor têm.

Ao Sr. Vicente E amos devo agradecer para que S. Ex.a me não chame ingrato, a saudação que me dirigiu ao iniciar o seu discurso.

S. Ex.a não quis entrar na apreciação técnica do meu trabalho, dando a entéíi-der que não era este o lopal, nem a opQr: tnnidade próprios para o assunto ser tratado, visto ser um assunto técnico e escassearem, as compettèncias nesta casa. '