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administrativos e melhoria de ordenado ao pessoal da Imprensa Nacional, que tem também de produzir sen iço que importa ao bom andamento das duas 'Lamaras.

A vontade do Governo em melhorar a •situação de todas essas classes é grande, como é grande a vontade das autoridades administrativas em cumprirem o seu cever. e fazcrcm-no cumprir àqueks que Ibe estão subordinados.

Mas para que o serviço tanto na segunda capital do país, como na própria capital melhore e seja o que devo ser. é preciso atender à situação em que se encontram essas autoridades.

Estou animado da melhor vontade de manter a ordem pública, e de manter a segurança individual dos cidadãos e das suas propriedades. Vou até onde for po:s-sível ir.

Mas para ÍSVQ ó preciso que o Parlamento auxilie o tío\êrno na sua elevada missão. (Apoiados).

Aproveito estar com a palavra para responder t^s considerações que acaba de lazer o Sr. De^dério Beça a pronót-ilo da vida miserável que passa na terra da sua naturalidade um cidadão, que se sacrificou pela sua pátria na Flandres, e que ficou inutilizado.

Eu transmitirei ao meu colega da G uerra as considerações do V. Ex.3, estando certo

Por mlm, que também fui um dos qi;e se sacrificaram na Flandres, dói-mo profundamente, como doeu a, V. Ex.% que factos dessa natureza se dêem, e preciso é evitar que eles se repitam.

Vozes; — Apoiado.

O Sr. Fernandes de Almeida:— Respondendo ao ilustre Ministro do Interior, eu direi que faço votos para que S. Ex.a arranque ao Parlamento aquelas medidas, que julga de todo o ponto necessárias para S. Ex.a poder cumprir a sua missão.

Pela parte que toca ao Senado, estou certo de que V. Ex.a encontrará todo o apoio e toda a boa vontade de o auxiliarem, pois é costume do Senado n£o retardar o estudo daquelas medidas que são precisas para o bem do país. (Apoiados).

Diário das Setsões do Senado

Estou certo de que V. Ex.° conseguirá aquilo de que precisa para fa/.er com que a policia de Lisboa e Porto, e a do resto do país possam exercer a alta e nobre missão que é preciso que desempenhem.

Por minha parte da, ei a S. Ex.ri toda a minha solidariedade e todo o meu es-1 forço, e estou convencido de que igual procedei1 terá do Senado. (Apoiados}.

O Sr. Desidério Beca :—Agradeço no

Sr. Ministro do Interior a atenção da

sua resposta, a qual. mais uma vez veio

[ mostrar as suas belas qualidades, quer

' como militar, quer como Ministro.'

Agradecendo, pois, a S. Ex.a, peço licença para chamar a atenção de S. Ex.11 ' para o seguinte:

Uma determinada câmara municipal

1 adquiriu 6:000 quilos do açúcar, e tem

i procedido a essa distribuição da forma

mais desigual, pois que apenas o fornece

a, amigos..

Isto deu lugar a alteração da ordem 1 pública, tendo que se recorrer ao auxílio da guarda republicana.

Ora. eu entendo, que a guarda repu-

1 blicana serve para manter a ordem pú-

1 blica e não para defender vereadores que

dão, como no caso presente, origem a

que essa ordem tenha sido alterada.

Espero que S. Ex.a dará as suas ordens para evitar que M> produzam novas alterações, pois toda a gente está excita-; da pela forma como a distribuição, em 1 geral, de subsistêncius tem sido feita. O orador não reviu.

i

O Sr. Ministro do Interior (Alves Pc-

drosa): —Sr. Presidente: tomei na devida

consideração as afirmativas que o ilustre

Senador acaba de fazer. : No qu« S. Ex.a expõe há duas secções '• distintas, uma da distribuição dos géne-; ros alimentícios, que pertence especial-1 mente ao Sr. Ministro da Agricultura, o • o»tra a da manutenção da ordem o sobre

a condução desses géneros quando haja , excedentes.

i Na parte que me diz respeito eu vou , recomendar às autoridades administrativa** i para que se cumpra a lei. ! No que diz respeito à pasta da Agri-1 cultura eu transmitirei ao Sr. Presidente