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Diário dou

Senado

tír, tam fielmente quanto puder, uma parte ao Sr. Ministro do Comércio e a outra parte ao Sr. I^inistrq das Colónias.

Acerca do assunto importante que foi tratado pelo Sr. Ribeiro de Melo dizia respeito s, uma entrevista publicada no JJiá-rio de Lisboa pelo Sr. comandante Filo-menp da Câmara, devo dizer à Câmara que esse oficial foi chamado à responsabilidade do lacto, e que Declarou que é cer|o que tinia dado essa entrevista, irias qup ela era simplesmpnte de política geral ||o País e q^ nã,p teve a menor intenção pie ser desprjmp,roso para com o Congresso da ftepúbdca e que ia lazer no próprio jornal a necessária rectificação.

Vozes:—^luito bem, muito bem.

O Sr. Ribeiro de Melo:—Para agradecer ao Sr. Ministro da Marinha a forma como tratou a reclamação que eu apresentei aqui no Senado, e que dizia respeito às palavras proferidas pelo Sr. comandante Filomeno da Câmara.

A atitude do Sr. Ministro dj. Marinha é louvável, e esperamos que o Sr. comandante Filomeno da Câmara faça a necessária rectificação, e que essas palavras «rapazio de 5. Bento», se devem atribuir ao repórter e não ao comandante, porque isso não ers, de boa política, pinhor:» S. Ex.a tratasse simplesmente de pol';ica geral.

O Sr. Augusto de Vasconcelos:—Be-gisto as declarações do Sr. Ministro da Marinha e a S. Éx.3 peço para transmitir ao Sr. Presidente do Ministério o desgosto do Senado pelo que acaba de suceder. O Governo não se faz represento* e o SP-nadó por ête facto não pôde às vez-?s prosseguir nos trabalhos. E não se diga qae é-o Parlamento que n3,o trabalha, quando é o Poder Executivo que não cumpre c seu dever.

O Sr. Ministro da Marinha 'Pereira ds, Silva): — O Sr. Presidente de Ministério não veio aqui ainda porque está senáo interpelado na outra Casa.

O Sr. Augusto de Vasconcelos: — Mas podia fazer-se representa^ por outro Sr. stro.

O Sr. Tomás de Vilhena: —Não é a

nossa missão falar para as. cabras der serias dos Srs. Ministros, demais neste momento em que se acusa o Parlamento de embaraçar à acção dos Governos.

Pode estar certo o Governo que sempre qae ':raga ao Parlamento alguma medida realmente boa, ninguém haverá que seja capaz de o combater.

Apoiados.

O que muitas vezes ío.z demorar a aprecia cãD de qualquer lei é o facto do aparecer mal feita, e por consequênpia temos, nós o direito e o dever de levantar todos os embaraços possíveis.

Lamento a falta do Sr. Ministro do Comércio, porque desejava interrogá-lo sobre a SLSpenção quási completa dos serviços dos correios e telégrafos.

O que eu sei ó. que estamos em presença de uma doença grave,' e essa doença grave é absolutamente necessário ser aniquilada por aqueles meios e variados recursos de que os Governos podem dis-por.

Agora estar uma classe de braços caídos ou levantados, não sei bem como é, e o Governo conservar-se também de braços caídos ou rr.uzado£5, isso ó que eu não compreendo.

Já por outra vezes, em casos idênticos, se tem procurado providenciar empre-gaiif.o o exercito, o corpo de telegrafistas, emfim, para regularizar os serviços e livrar c País duma situação tam perturbadora e prejudicial.

Ainda no outro dia, o Sr. Ministro do Comércio produziu na Camará dos Deputados um discurso muito filosófico e muito bonito, sobre o assunto, mas de ondf se não tiraram nenhmaç. conclusões praticai.

Ora o que é preciso é que se chegue a uma conclusão, mas isto quanto antes, porque os prejuízos, são já enormes.