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Diário dai Sessôet do Senado

tabacos nos termos desassombrado 3 em este o fez merece a simpatia do País.

O Sr. Júlio Eíbeiro insurgiu-se contra a alienação dos navios da frota dó Estudo e disse que. a seu ver, era mais conveniente e patriótico criar-se a junta autónoma cio fretamentos, para com o fretamento dos mesmos pagar as nossas dívidas.

Ora S. Ex.a não ignora que uma grande parte dos navios são hoje inadaptá^eis a qualquer serviço, e dos que estilo fretados o seu rendimento não dá para pagar as dívidas que existem.

O Sr. Oriol Pena referiu-so ao problema da venda dos navios. Estcu perfeitamente de acordo com as suas argumentações. Realmente seria tristíssimo que s 3 vendessem os navios a estrangeiros, quando nós precisamos deles para desenvolver o tráfego entre as nossas colónias e a metrópole»

Quanto aos barcos que estão fretados n empresas e companhias e quo se reconheça a sua utilidade, esses ha-de o Estado procurar os meios necessários para que files sejam aproveitados nas carreiras para as colónias e Brasil.

O Sr. Joaquim Crisóstomo queixou-se da falta de elementos que acompanha esta proposta.

Eu não tenho responsabilidade alguma nisso; a única responsabilidade que tenho neste momento ó liquidar de uma vez a questão dos Transportes Marítimos do Estado, mas nem por isso deixo do c.ar razão a S. Ex.a, não deixo de reconhecer a falta desses elementos, mesn.o dizendo a S. Ex.a que, quando me fazem pregr.n--tas sobre esto assunto, muitas vezes não tenho os elementos necessários para responder. Xo emtanto o que eu posso dizer a S. Ex.a ó que o rendineato dos navios está calculado, e quási não ciíe^a para pagar as dívidas.

O Sr. Ribeiro de Melo (interrompendo) : — Xãò obstante V. Ex.a afirmar isso, estou convencido de que, senos observássemos as contas dos Transportes Marítimos . do Estado, encontraríamos Ijcrcs desde que entrássemos em linha de conta com os milhares de dólares e libras levantados por vários Ministério?.

O Orador: — V. Ex.a naturalmente ré-e aos levantamentos feitos pelo Mi-

nisíéric das Finanças; esses levantamentos orçam por 170 milhares de libras, alguns milhões de francos e alguns milhares de contos.

Se o Senado entende, como eu creio, que é preciso liquidar este assunto, só tenho a pedir-lhe que vote, o mais rapidamente -possível, esta proposta de lei porque quaisquer delongas representam grandes prejuízos para o Estado.

O M nistro do Comércio francês, quando apresentou à Câmara a proposta de liquidação dos Transportes Marítimos, fe-licitou-íse pelo trabalho que linha realizado e disse que, embora essa liquidação não trouxesse resultados porque os navios eram cedidos do graça, como ficavam integrados na economia nacional, com isso se prestava um serviço ao País.

O quo eu desejo é que esta questão dos Transportes Marítimos não vá ainda aumentar os prejuízos que outrora deu ao Estado e à economia nacional.

O orador não reviu.

O Sr. Herculano Galhardo: — Requciro quo, pa.ra o efeito' da votação, a moção do Sr. Ribeiro de Melo soja dividida em duas partes: na primeira o corpo da moção e a sua conclusão e na segunda os considerandos.

É aprovado este requerimento.

Poste, à votação a primeira parte, é rejeitada, pelo que ficaram prejudicados os considerandos.

O Sr» Herculano Galhardo: — Roqueiro votação nominal par?, a generalidade da proposta de lei.

Foi aprovado este requerimento.

Feita a, chamada, procede-se à votação.

Disseram ((aprovo» 28 Srs. Senadores e «rejeito» 4, pelo que -ficou aprovada a generalidade.

Disseram «aprovo» os Xrs.:

Afonso Henriques do Prado Castro o Lemos.

Alfredo Narciso Marcai Martins Portugal.

Aníbal Augusto Ear.nos do Miranda.

António Gomes de Sem sã Varela.

António Maria da Silva Barreto.

António de Medeiros Franco.