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9 â# Julho de

Lisboa, para obterem alguns meios de subsistência.

A par disto vêem-se crianças andrajosas, pedindo esmola, que também em nada concorrem para o bom nome do país e da sociedade.

Ora eu gostava que as pessoas que têm a seu cargo e?tes serviços, olhassem para eles com atenção, de modo a dignificar o País e a República.

Todos os anos quando chegamos a esta época temos a falta de água. Estou certo de que este ano a> causa ó a mesma dos outros anos.

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Apoiados.

(j Há qualquer cousa oculta que a Companhia das Aguas pretende?

O Sr. Joaquim Crisóstomo (aparte): — A Companhia não tem dinheiro para obras, mas tem dinheiro para pagar 12 contos mensais ao seu director delegado, Sr. Car=-los Pereira.

O Sr. Costa Júnior: — V. Ex.a dó-mo licença?

Segundo o contrato, a Companhia era obrigada a filtrar as águas.

Lembro-me de que quando eu era estudante, fui às Amoreiras com o meu professor, o Sr. Dr. Lourenço, e nessa ocasião já a Companhia andava a fazer os estudos para esse assunto. Pois até hoje, isto é, há 16 anos, ainda isto está em estudo.

O Orador:—O que se deve é fazer com que a Companhia das Aguas entre na ordem.

Sr. Presidente: como português, como homem que pretende viver num país civilizado, não posso ficar calado perante es-teg,espectáculos.

É necessário que "acabe tudo isto para o bom nome do País.

O Sr. Serra e Moura: — Sr, Presidente: ao ter a Honra de pela primeira vez usar da palavra nesta casa do Parlamento, çumpre-me enviar a V. Ex.^ os meus respeitosos cumprimentos, assim como agradecer aos Srs. parlamentares desta Câmara as deferências -que para comigo tiveram quando tomei posse.

Era intenção minha, ao falar aqui pela primeira vez, referir-me a assuntos da maior importância relativos à nossa colónia de S. Tomé e Príncipe porque, a não se olhar para aquela colónia com olhos de ver, a continuar a ser desprezada, como tem sido nos últimos anos, em pouco tempo será uma colónia perdida, como perdida está há muitos anos a nossa colónia de Cabo Verde.

Não me é possível cumprir esse dever porque o Sr. Ministro das Colónias do último Governo, desde o dia em que pedi a palavra para quando ele estivesse presente, não mais o tornei a ver. Como o novo Ministério ainda não se apresentou, só depois poderei cumprir essa minha intenção.

Hoje, no emtanto, pedi a palavra para chamar a atenção do Senado para o artigo do último núrnbro do jornal O Século, que tem por título Onde param os ossos de Vasco da Gama.

E muito grave o que se diz neste artigo, e estou certo de que o articulista, Sr. Silva Tavares, não se abalançava a fazer afirmações tam concretas, sem ter provas irrefutáveis de que a razão está por seu lado.

Peço, portanto, a V. Ex.a que chame para o^cas,o a atenção do Governo, a fim de que ele ordene que imediatamente se proceda a uma pesquisa, a fim de se ave-, riguar o que de verdade há sObre o assunto.

O orador não reviu,

O Sr. Presidente : — Comunicarei ao Sr. Presidente do Ministério as. considerações de V. Ex.a

O Sr. D. Tomás de Vilhena:—Também tenho notado o estado de enorme porcaria em que se encontra esta cidade, com imundícies espalhadas por toda a parte, das quais se exalam os olores que. todos conhecemos.

Incontestavelmente estamos lutando com falta de água; mas a parte baixa da cidade podia ser bem lavada com as águas do Tejo.