O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

1 DE OUTUBRO DE 1964 705

Fabrico de calçado.
Fabrico de malas, pastas e artigos de viagem.
Melhoramento da aguardente de cana.

6) Transportes e comunicações

a) Estradas

30. O programa que seguidamente se apresenta tem em vista a valorização da província a curto prazo e consta de
a) Ilha de Santiago - Pretende-se no período agora considerado ligar a Praia ao Tarrafal por Ribeira Chiqueiro-Pedra Badejo-Achada do Monte (marginal) e por João Teves-Assomada-Volta do Monte (interior da ilha), criando duas grandes longitudinais que servirão pràticamente todas as regiões de interesse em Santiago.
Estrada ST 101 - Praia-Tarrafal (continuação de trabalhos).
Estrada ST 201 - Milho Branco-Tarrafal (continuação de trabalhos).
b) Ilha de S. Vicente - Estrada SV 101 - Mindelo-S. Pedro (continuação de trabalhos).
c) Ilha do Fogo - Na plano que se apresenta a seguir, prevê-se a conclusão em três anos das seguintes ligações:

1) S. Filipe-Cova Figueira.
2) S. Filipe-Igreja.
3) S. Filipe-Vale de Cavaleiros.

As duas primeiras fazem parte da «grande cacular» e estabelecerão contacto permanente entre S. Filipe (capital da ilha e sua porta de entrada e saída) e as mais férteis e populosas regiões do Fogo.
A indicada sob o n.º 2 impõe-se ainda por servir o aeroporto de Ministérios, único campo de aviação de toda a ilha, utilizado pelas carreiras internas de Cabo Verde.
A estiada de S. Filipe-Vale de Cavaleiros destina-se a ligar aquela cidade com o porto de mar que em breve se construirá na segunda das povoações citadas.
d) Ilha de Santo Antão - No triénio que vem sendo considerado, inclui-se a conclusão da «estrada de Corda», de Porto Novo aos vales do Norte.
Esta ligação - essencial para a ilha - poderá apresentar-se como sendo uma daquelas cuja execução estará indicada que se adie se acaso não for possível realizar a totalidade dos investimentos agora aqui previstos.
Há, porém, antecedentes que tal desaconselham, por isso se deu prioridade a conclusão de «estrada de Corda».

b) Portos e navegação

31. a) Ilha de Santiago - Organização do projecto do porto da Praia (execução da 1.ª fase).
b) Ilha de S. Vicente - Instalações terrestres nos terraplenos - Iluminação do cais de pesca - Estaleiros navais (1.ª fase).
c) Ilha do Fogo - Construção da 1.ª fase do porto do Vale de Cavaleiros.
d) Ilha de Santo Antão - Acessórios e equipamentos para Porto Novo.

c) Transportes aéreos

1) Considerações várias

32. O problema das comunicações reveste-se, em Cabo Verde, e por razões derivadas da sua insularidade, de grande acuidade.

ràticamente toda a actividade sócio-económica do arquipélago assenta no binário ilha de Santiago-ilha de S. Vicente. A primeira não só por ser, do ponto de vista agrícola, a que mais possibilidades oferece, como ainda pelo facto de, por nela se localizar a capital da província, polarizar toda a vida administrativa, e a segunda por representar, com o seu Porto Grande, o maior centro comercial de Cabo Verde.
Nestas condições, a necessidade de contactos rápidos, quer entre si quer entre as restantes ilhas e aquelas, constitui razão bastante para que as comunicações ganhem especial significado.
Dispondo a província somente de um navio-motor, para passageiros e carga, de tonelagem apreciável, o sistema de cabotagem interinsular mantém-se, em larga escala, apoiado em veleiros desprovidos das mais elementares condições de segurança na navegação e não garantindo qualquer regularidade nas carreiras.
Por isso, e até porque a província de Cabo Verde já dispunha de um aeroporto internacional, susceptível, portanto, de a pôr, com rapidez, em contacto com as outras partes da Nação e com o Mundo, o interesse da consideração das comunicações aéreas m temas passou a ser objectivo evidente a atingir.
Resulta, assim, que o problema das comunicações aéreas em Cabo Verde impõe-se fundamentalmente pela necessidade de tornar mais fácil e homogénea a administração e diminuir os efeitos psicológicos do isolamento dos habitantes das ilhas.
Constituem a rede interna de Cabo Verde os seguintes aeródromos Praia (Santiago), S. Vicente, S. Nicolau, Boa Vista, Maio e Mosteiros (Fogo).
Esclarece-se que, à excepção do aeródromo da Boa Vista, já completamente concluído, e o dos Mosteiros, que dispõe de uma faixa rudimentar e condições precárias de segurança, os restantes, muito embora já se encontrem operativos, estão em fase de acabamento.
Reconhecendo-se a necessidade da conclusão da rede interna dos aeródromos de Cabo Verde e atendendo a que já se encontra em execução o projecto do aeródromo dos Mosteiros (Fogo), verifica-se que, somente para as ilhas de Santo Antão e Brava, e por razões óbvias, não foi considerado o estabelecimento de aeródromos.
De facto, no que se refere à ilha Brava, devido ao seu relevo muito acidentado, torna-se impossível proceder, dentro do economicamente razoável, à implantação de um aeródromo.
Quanto a Santo Antão, também com condições orográficas pouco favoráveis, só se torna viável, na costa sul, o estabelecimento de uma faixa de aterragem de diminuta extensão.
Distando cerca de nove milhas de S. Vicente, com a qual mantém contacto diário através de carreiras de navegação e situando-se na costa sul o cais acostável do Porto Novo, recentemente inaugurado, não se antevê necessidade urgente de qualquer aeródromo em Santo Antão.

2) Aeroporto do Sal

33. Prevê-se a conclusão das obras de ampliação e remodelação do aeroporto do Sal, iniciadas na vigência do II Plano de Fomento, com vista a sua adaptação à aviação a jacto.

8) Aeródromos do S. Nicolau, Boa Vista e Maio

34. O plano director estabelecido para estes aeródromos atende inteiramente às necessidades dos anos mais