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26 DE NOVEMBRO DE 1971 1073

Analisando as variações da emissão monetária do Banco e seus factores, seguindo os dados do quadro XVII, infere-se que nos anos de 1969 e 1970 a evolução foi muito semelhante.
Mas, entre os períodos de Janeiro a Setembro de 1970 e 1971, acelerava-se fortemente a expansão da emissão monetária do Banco de Portugal, devido, sobretudo, ao comportamento das disponibilidades em ouro e divisas.
De reparar, entretanto, que se ao acréscimo de 1232 milhões de escudos no saldo do crédito distribuído pelo Banco no período de Janeiro a Setembro de 1970 se contrapôs, em idêntico período do ano corrente, uma quebra de 2102 milhões, isso ter-se-á devido a menor recurso, e por prazos mais curtos, por parte das outras instituições bancárias e não a uma política restritiva adoptada pelo Banco de Portugal.

QUADRO XVII

Variações da emissão monetária do Banco de Portugal e seus factores

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30. A posição da banca comercial (conjunto dos bancos comerciais, casas bancárias e instituições equiparadas) revelou em 1970 um acréscimo, no total dos depósitos à ordem e outras responsabilidades à vista em escudos e dos depósitos com pré-aviso ou a prazo igual ou superior a trinta dias, da ordem de 13,9 milhões de contos, ao passo que o aumento correspondente ao ano anterior (quando corrigido das variações acusadas pela rubrica "Saldos e outros valores sobre instituições de crédito metropolitanas") alcançava 17,3 milhões de contos. Subida notàvelmente, porém, a conversão de depósitos à ordem ou com pré-aviso em depósitos a prazo.
Em correspondência com o crescimento das mencionadas responsabilidades, a banca comercial aumentava o saldo do crédito bancário distribuído em 11,4 milhões de contos e as reservas totais de caixa em 2,3 milhões, quando os acréscimos registados em 1969 haviam sido, respectivamente, de 15,2 e 1,1 milhões de contos.

QUADRO XVIII

Bancos comerciais, casas bancárias e instituições equiparadas

Posições em milhões de escudos das principais contas

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