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1228 ACTAS DA CAMARA CORPORATIVA N.° 94

Como se vê, o vinho das Regiões Demarcadas (Dão e Vinho Verde) tem ainda um consumo relativamente reduzido.
Quanto a produção local e sua comercialização entre as várias ilhas, não dispõe esta Câmara de elementos, afigurando-se, contudo, que estes aspectos não têm expressão significativa.
A legislação das últimas décadas tem-se ocupado mais do álcool do que do vinho, relativamente aos Açores.
Em 1956, o Decreto-Lei n.º 40 670, de 4 de para promover a criação de adegas cooperativas no arquipélago.
Mais recentemente, o Decreto n.º 550/70, de 12 de Novembro, estabeleceu a regulamentação da Lei n.º 5/70, com vista a indicar as entidades competentes para os efeitos da base II desta lei e a definir o regime a que fica sujeita a circulação dos vinhos e seus derivados, as aguardentes diversas e os licores engarrafados, o que implica a extensão da competência da junta Nacional do Vinho aos Açores.
A Câmara formula o voto de que melhores dias surjam assim para o fomento vitivinícola destas ilhas.
No que respeita aos vinhos e derivados entrados na Madeira, provenientes do continente, o quadro XXXIX revela o movimento, por espécies, nos últimos cinco anos.

QUADRO XXXIX

[ver tabela na imagem]

Fonte: Grémio do Comércio de Exportação de vinhos, boletins informativos.

De salientar, quanto aos vermutes, aguardentes e vinhos das regiões demarcadas, o acréscimo sensível verificado nas entradas em 1970 relativamente aos anos anteriores.
Mas o que tem relevo na ilha da Madeira é o comércio de exportação do seu vinho.
As exportações dos últimos dez anos constam do quadro XL.

QUADRO XL

Fonte: Junta Nacional do Vinho.

O principal importador de vinho da Madeira tem sido, pois, a França, seguida pela Suécia, República Federal da Alemanha e Dinamarca. A posição do mercado inglês, tradicionalmente ligado a este famoso produto, é hoje relativamente insignificante.

39. Entre as saídas de vinhos e seus derivados. Do continente, também se contabilizam as quantidades destinadas a navios nacionais e estrangeiros.
A evolução dos fornecimentos aos navios nacionais, nos últimos cinco anos, foi a seguinte:

[ver tabela na imagem]