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18 DE FEVEREIRO DE 1972 1233

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Mesmo com as maciças saídas de aguardente de 1967 e 1969 as exportações para o estrangeiro tem-se mantido muito aquém das vendas a Angola.

Os elementos até aqui alinhados permitem entrever as complexas dificuldades com que se debate a vinicultura nacional: alternativas de grandes e pequenas produções; obstáculos no ultramar a colocação dos excedentes; posição ainda relativamente secundaria dos mercados estrangeiros; queima dos excedentes com, desvalorização do produto e vendas maciças em momentos críticos e inoportunos.

43. A exportação de vinhos comuns para os grandes mercados conheceu nos últimos anos a seguinte evolução:

QUADRO XLIX

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(1) Mercados com certa permanência.
(2) Mercados flutuantes ou de expressão mínima.

Fonte: Junta Nacional do Vinho, relatório e contas dos exercícios de 1967, 1968 e 1969. Idem de 1970.

A análise deste quadro XLIX revela:
a) Que neste período as exportações totais atingiram o quantitativo máximo em 1966 e o mínimo em 1970;
b) Que, não obstante a menor quantidade de vinhos comuns exportados em 1970, esse ano foi o dos maiores valores de exportação;
c) Que as quantidades exportadas para os países da E. F. T. A. atingiram o seu máximo em 1967, embora 1969 tenha sido o ano em que se arrecadaram, por conta das exportações, maiores valores;
d) Que as quantidades e os correspondentes valores globais de exportação para os países do Mercado Comum tem vindo sucessivamente a reduzir-se;
e) Que o grande aumento, tanto nos quantitativos exportados, como aos respectivos valores, se verificou, no septémbro, em relação à América do Norte;
f) Que, no respeitante a «outros mercados», as oscila não permitem acentuar a firmeza de determinadas tendencias.
As disponibilidades de vinho e respectivas cotações não podem, pois, ser minimizadas num escudo da posição portuguesa perante os mercados mundiais.
A quebra nas exportações tem, por outro lado, ocorrido nos vinhos comuns não engarrafados, cujo prego médio por litro evoluiu de 2$80 em 1967 para cerca de 3$90 em 1969.
0 quadro L arquiva os números relativos a exportação de vinhos communs (incluindo os regionais), engarrafados e não engarrafados, no período de 1962 a 1969. Os seus totais revelam ligeiras discrepâncias em relação ao quadro anterior.

QUADRO L

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