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18 DE FEVEREIRO DE 1972 1235

perante o Mercado Comum devera ser objecto de cuidadoso estudo e de esclarecida intervenção, procurando evitar que se percam as vantagens já adquiridas pelos vinhos Portugueses na Dinamarca.
A repartição entre o vinho Comum a granel (incluindo os regionais) e o vinho comum engarrafado (também com os regionais), no período de 1954 a 1969, foi a seguinte:

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Quanto ao vinho do Dão e ao vinho verde a sua posição no mercado dinamarquês é modesta, como se pode ver destes números:

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0 valor das exportações em 1970 não foi além de 836 contos para o vinho do Dão e 62 cantos para o vinho verde.

Grã-Bretanha.

A Grã-Bretanha tem ocupado, entre os países da E. F. T. A. importadores de vinhos comuns Portugueses, o quarto lugar. No entanto, as elevadas importações de vinho engarrafado (cerca de 60 por cento), dão a este pais uma posição de relevo quanto a preços unitários.
A evolução do mercado britânico nas compras dos últimos cinco anos foi a seguinte:

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As quantidades enviadas a granel são vendidas ao consumidor sob marca do exportador português ou do importador inglês, mas sempre com indicação da proveniência nacional.
O vinho tinto é exportado em quantidades muito superiores ao vinho branco e a preços mais elevados.
A exportação de vinhos regionais tem pouco significado. Em 1970 exportaram-se 1030 hl de vinho vende e 262 hl de vinho do Dão.

Noruega

Também para a Noruega se tem exportado mais vinho comum tinto do que branco e por preços igualmente superiores.
0 predomínio do vinho a granel foi anulado pelo vinho engarrafado, o que poderá significar algumas perspectivas para a colocação da produção portuguesa neste mercado:

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Os preços por litro do vinho comum engarrafado evoluíram nestes termos: 1966 - 14$20; 1967 - 15$70; 1968- 16$70; 1960 - 16$90. Estes preços foram dos mais elevados dentro dos países importadores dos nossos vinhos engarrafados.

Suécia

O comércio de importação de vinho e sua distribuição para consumo tem sido realizado na Suécia por um monopólio de natureza estatal - A. B. Vin & Spritcentralem.
A exportação dos vinhos comuns Portugueses processa-se a granel, em n'avios-tanques. O monopólio faz os lotes e lança o produto com marcas suas. Respeita, porém, sempre a origem do vinho, mencionando nos rótulos o país de proveniência.
Os vinhos de mesa engarrafados são postos a venda com rótulos dos exportadores portugueses.
A evolução favorável que se processou na exportação de vinhos portugueses para a Suécia até 1967 conheceu depois uma queda acentuada e progressiva.
No conjunto dos vinhos comuns exportados a percentagem dos vinhos engarrafados aumentou 1969: 0,46 por cento em 1964; 0,7 por cento em 1965 e 1966; 1,2 por cento em 1967; 5,5 por canto em 1968; 7,8 por cento em 1969. Em 1970, porém, apenas se venderam 290 hl de vinho engarrafado, contra 35 706 hl de vinho comum a granel.
No que respeita aos vinhos regionais, a sua evolução, segundo elementos dos relatórios da Junta Nacional do Vinho, foi a seguinte:

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