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720 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 208

Gaspar Inácio Ferreira.
Gastão Carlos de Deus Figueira.
Henrique dos Santos Tenreiro.
Herculano Amorim Ferreira.
Jaime Joaquim Pimenta Prezado.
Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Gosta.
João Alpoim Borges do Canto.
João Ameal.
João Cerveira Pinto.
João Luís Augusto das Neves.
João Mendes da Costa Amaral.
Joaquim Dinis da Fonseca.
Joaquim Mendes do Amaral.
Joaquim de Moura Relvas.
Joaquim de Oliveira Calem.
Joaquim de Pinho Brandão.
Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
Jorge Botelho Moniz.
José Dias de Araújo Correia.
José Diogo de Mascarenhas Gaivão.
José Garcia Nunes Mexia.
José Guilherme de Melo e Castro.
José Luís da Silva Dias.
José dos Santos Bessa.
Luís Filipe da Fonseca Morais Alçada.
Luís Maria da Silva Lima Faleiro.
Manuel Cerqueira Gomes.
Manuel Colares Pereira.
Manuel Domingues Basto.
Manuel França Vigon.
Manuel Hermenegildo Lourinho.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel Lopes de Almeida.
Manuel Maria Múrias Júnior.
Manuel Maria Vaz.
Manuel Marques Teixeira.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
D. Maria Baptista dos Santos Guardiola.
Mário Correia Teles de Araújo e Albuquerque.
Mário de Figueiredo.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Vaz Monteiro.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Teófilo Duarte.
Vasco de Campos.
Vasco Lopes Alves.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 84 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o n.º 206 do Diário das Sessões.

O Sr. Paulo Cancela de Abreu: - Sr. Presidente: pedi a palavra para fazer a seguinte rectificação ao Diário das Sessões n.º 206, a p. 699, col. 2.ª, 1. 39.ª e 40.ª onde se lê: «... razão por que se procede ...», deve ler-se: «... razão por que não se procede ...».

O Sr. Presidente: - Como mais nenhum Sr. Deputado pede a palavra sobre este número do Diário, considero-o aprovado com a reclamação apresentada.

O Sr. Presidente: - Acabo de ter conhecimento de que faleceu o pai do Sr. Deputado Carlos Moreira. Penso que interpreto os sentimentos da Assembleia
transmitindo àquele ,Sr. Deputado o nosso profundo pesar.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Santos Bessa.

O Sr. Santos Bessa: - Sr Presidente: pedi a palavra para chamar a atenção do Governo, e especialmente do Sr. Ministro da Educação Nacional, para a frequência e gravidade dos incidente ocorridos nos desafios de futebol, para certas resoluções cia comissão executiva da respectiva Federação e para os desastrosos resultados que delas podem advir, tanto ao próprio desporto nacional como aos interesses de determinadas agremiações, e até de certas cidades ou regiões do País. E esses interesses são tão importantes e tão diversos que sinto dever não calar o meu receio.
Desde há tempos que vem sentindo-se, num crescendo de intensidade e de frequência, uma reacção do público que assiste aos jogos de futebol, a qual não pode ser exclusivamente atribuída a pura paixão clubista. Ela é muitas vezes uma reacção natural contra a actuação doa árbitros, actuação que parece reveladora, quer de manifesta incapacidade técnica, quer de flagrante e revoltante parcialidade. Qualquer que seja a causa determinante, fica-se com a impressão de que eles não possuem aqueles conjuntos de qualidades que devem coincidir em quem tem de desempenhar tão delicadas funções.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - A maioria dos dolorosos incidentes relatados pelos jornais e de certos actos condenáveis de algum temperamento mais exaltado e ocorrido durante ou depois dos jogos é consequência de reacções violentas de um público excitado e ofendido por arbitragens injustas e de baixo nível.
A isto segue-se a acção punitiva da comissão executiva da Federação, nem sempre ditada com aquele equilíbrio e sensatez que seria lícito esperar de dirigentes, e que nem sempre é destituída de aparente e lamentável parcialidade. Daqui resultam perturbações graves, prejuízos sérios e um constante agravamento do «clima» em que se desenrola o mais importante desporto nacional, a cujas causas urge pôr cobro, como profilaxia de graves e irreparáveis consequências.
A actuação da Federação não nos dá quaisquer garantias. Não se vislumbra sequer qualquer acção neste sentido. Carecemos de intervenção superior, a tempo e com firmeza!

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Vem isto a propósito, Sr. Presidente, de uma recente deliberação da comissão executiva da Federação Portuguesa de Futebol, que lesou gravemente o círculo que aqui represento e que, pela maneira como se executou e pela injustiça que parece conter, ofendeu não só a massa desportiva do centro do País, mas a própria cidade de Coimbra e a sua gloriosa Universidade.
Por essa deliberação fica a cidade privada de todos os jogos da I Divisão a que tinha direito no decorrer do actual campeonato! Por essa via se assegura a certos clubes uma certa tranquilidade, uma antecipada margem de vitória que até aqui não possuíam.
Poderá parecer à primeira vista que os acontecimentos ocorridos em Coimbra e que lhe deram origem assumiram tal gravidade que justifiquem tal medida. Mas não. A coisa limitou-se a bem pouco e nem sequer ré-